Contagem regressiva

Começou a contagem regressiva. O momento reclama a união de todos. Deixemos de lado, pois, os interesses puramente político- partidários e busquemos a resolução dos problemas sociais, econômicos e administrativos que afligem o Estado de Rondônia.

Valdemir Caldas
Publicada em 29 de agosto de 2018 às 13:06
Contagem regressiva

(*) Valdemir Caldas

Quarenta e seis dias nos separam das eleições para a escolha de presidente da República, senador, governador, deputado federal e estadual. Na briga pelo comando do Estado de Rondônia, acirra-se a briga entre os candidatos Expedito Junior e Acir Gurgacz, com vantagem para o primeiro. A presença do jovem presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Maurício Carvalho, como vice de Junior, é um dos fatores que contribuiu para a disparada do tucano.

Entretanto, ainda é muito alto o número de eleitores indecisos, como se pode facilmente observar na recente sondagem de intenção de voto, embora haja quem diga que a confissão de indecisão nada mais é que um artificio de que vale alguns votantes, sempre desconfiados da possibilidade de serem identificados e, por isso, sofrerem represálias dos poderosos, especialmente no meio do funcionalismo.

Já disse (e repito) que a escolha popular de outubro precisa representar o sepultamento do fisiologismo descarado; do toma lá dá cá; do Mateus, primeiro os meus, e por ai vai. O eleitor precisa estar atento para não cair na lábia das velhas e manjadas raposas da política rondoniense, sempre alardeando competência, com raízes numa fictícia experiência, através dos anos na política, ou, ainda, ostentando fortuna pessoal, sem origem conhecida e distribuindo à mancheia nos períodos eleitorais.

Não quero com isso, contudo, invalidar a participação de políticos experientes em qualquer eleição. Afinal, a palavra final sempre será do eleitor, hoje, mais consciente e responsável, mesmo quando sua opção recai sobre candidatos que, tão logo eleitos, mudam da água para o vinho e agem no sentido inverso daquele que seria o lícito esperar. Errar, alguém já disse, é humano. Na possibilidade do erro está o traço distintivo e fundamental entre o humano e o Divino.

Alguns desses políticos têm contribuindo para a solução de muitos dos nossos problemas. Até mesmo a descoberta de novos talentos
lhes pode ser creditada. Quem ajudou o deputado estadual e candidato a deputado federal Léo Moraes a dar os primeiros passos na política, se não seu pai, ex-vereador e ex-deputado estadual, Paulo Moraes, já falecido. E o que dizer da deputada federal e candidata à reeleição, Mariana Carvalho, cujo pai, Aparício Carvalho, foi vereador, deputado federal e vice-governador.

Apesar dos tropeços, Carlão de Oliveira (pai do ex-vereador e deputado estadual, candidato à reeleição, Jean Oliveira, e do vereador Márcio Oliveira) deixou sua marca registrada nos anais da Assembleia Legislativa, principalmente como presidente daquela Casa. Que o digam os servidores da ALE/RO, que serviram na sua gestão. Até hoje tem gente que sente saudade dele.

Começou a contagem regressiva. O momento reclama a união de todos. Deixemos de lado, pois, os interesses puramente político- partidários e busquemos a resolução dos problemas sociais, econômicos e administrativos que afligem o Estado de Rondônia, em bases sólidas e compatíveis com os anseios, se não de todos, mas da maioria da população.

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