Controlador ressalta transparência e melhoria nos processos organizacionais na Controladoria Geral do Estado

Mesmo elencando a transparência e a melhoria nos processos organizacionais com êxitos, o controlador garante que ainda há muito trabalho para ser realizado.

Mineia Capistrano/Fotos: Frank Néry e Admilson Knightz
Publicada em 12 de fevereiro de 2019 às 15:23
Controlador ressalta transparência e melhoria nos processos organizacionais na Controladoria Geral do Estado

À frente da Controladoria Geral do Estado (CGE) há três anos, Francisco Lopes Fernandes Netto, controlador geral do órgão, responde de prontidão quais as principais vitórias alcançadas pela Controladoria, no decorrer de sua gestão: a internalização da transparência como política de governo e a mudança, gradual, de um órgão de controle que visa assegurar a melhoria dos processos organizacionais.

As expertises do controlador demonstram contribuir para o cumprimento das ações citadas e com a missão da Controladoria Geral do Estado, que é: “Zelar pela adequada aplicação dos recursos públicos com transparência, publicidade e participação social, fortalecendo o combate à corrupção”.

Francisco Netto é natural de Porto Velho, formado em matemática e economia pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), professor das áreas de gestão e direito público em faculdades e cursos preparatórios. Atuou como auditor de controle externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE) e é servidor de carreira, como auditor fiscal da Secretaria Estadual de Finanças (Sefin). Foi diretor executivo de compras da Supel, e desde 2016 atua como controlador geral do estado de Rondônia.

Mesmo elencando a transparência e a melhoria nos processos organizacionais com êxitos, o controlador garante que ainda há muito trabalho para ser realizado. “Os obstáculos sempre existem, mas os  principais eram buscar maior transparência na administração pública e fazer os controles internos trabalharem em redes. Hoje já conseguimos ter ações em redes. Isso foi possível por meio de cursos, capacitações, portarias conjuntas e trabalho em conjunto, mas estamos conseguindo, paulatinamente fazer o controle interno deixar de ser apenas um órgão de conformidade e passar a contribuir com a melhoria de gestão”, assegura.

Tendo como base, as funções da controladoria, as equipes da CGE, balizadas por Francisco Netto, elaboraram o Planejamento Estratégico do órgão, com ações previstas para serem cumpridas até 2023. O documento foi elaborado de maneira coletiva e participativa, com o intuito de integrar os colaboradores e aproveitar o conhecimento de cada um na concepção dessa iniciativa. O Planejamento Estratégico foi formado a partir de eixos que propõem mecanismos que colaboram para a construção do futuro da CGE de maneira sustentável e em benefício da sociedade. “A implementação das ações previstas no planejamento estratégico requer o envolvimento de todas as secretarias e unidades setoriais”, reforça o controlador.

Para Francisco Netto, quatro ações servem de pilar para as ações da Controladoria Geral do Estado, são elas: assegurar conformidade dos atos com a lei nas unidades; melhoria de processos organizacionais através de trabalho em conjunto; busca pela cidadania – que está sendo desenvolvida por meio de transparência e participação social; prevenção e combate a corrupção. “As equipes que atuam no governo, de maneira geral, estão coesa nas principais diretrizes do Estado, que é foco em transparência e combate à corrupção”, enfatiza. “Mas para que todas as mensagens chaves cheguem, principalmente aos gestores, a tendência é capacitar mais, de maneira permanente e periódica, no mínimo a cada 45 dias, para as unidades desenvolverem melhor as atividades”, destaca.

A controladoria Geral do Estado é composta por cerca de 80 servidores, geralmente economistas, administradores, analistas de sistemas e engenheiros.

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