Copa: vitória arranjada
O Brasil venceu a fraca seleção da Costa Rica por 2 X 0 pela Copa do Mundo da Rússia. Uma vitória no sufoco, apática e praticamente na sorte, uma vez que os gols só saíram nos acréscimos.
O Brasil venceu a fraca seleção da Costa Rica por 2 X 0 pela Copa do Mundo da Rússia. Uma vitória no sufoco, apática e praticamente na sorte, uma vez que os gols só saíram nos acréscimos. No tempo normal, o empate sem gols só mostrou como está ruim e frágil o nosso time. Sem objetividade, com erros grosseiros dos nossos atacantes e com muito nervosismo, a seleção brasileira só vence esta Copa se acontecer um milagre. México até agora, Portugal, Espanha, França e Croácia são equipes que têm demonstrado muito mais futebol do que os medrosos jogadores canarinhos. Ganhar da desconhecida Costa Rica, e no sufoco, só mostra o quanto ruim está o futebol num dos países mais corruptos e desonestos do mundo. O ideal seria uma derrota para acabar com o sofrimento dos milhões de idiotas que ainda creem nos milionários fracassados.
O Brasil só ganhou, portanto, por causa dos acréscimos dados inexplicavelmente pelo árbitro da partida. Foram seis minutos que se transformaram em oito ou nove. E talvez até chegassem a vinte ou trinta. O objetivo do juiz era o time sul-americano fazer o gol. Fez dois. O Brasil tinha que ganhar esta partida de qualquer jeito. Uma vergonha, um acinte para as seleções que estão jogando o verdadeiro futebol e não precisam desta sacanagem criada só para se chegar a essa situação ridícula. Sem isso, o jogo teria sido um 0 X 0 e o Brasil teria ficado praticamente fora da Copa. Parece até que a corrupta FIFA e os seus juízes estão querendo ajudar o fraco time do Brasil. Corruptos sempre se entendem. Não duvido até que este torneio tenha a final disputada entre a Rússia e esse mesmo Brasil, dois países recordes na corrupção e na roubalheira em suas sociedades.
Na terça-feira próxima, dia 26 de junho de 2018, o Lula pode até ser solto pelo STF do Brasil que os trouxas torcedores brasileiros não perceberão nada. Estão todos vestidos com a camisa verde-amarela e felizes. Muitos acham que ganhar no futebol, um esporte apenas, é chegar ao topo do mundo. Vergonha: petistas e coxinhas estão todos juntos e irmanados neste momento de “comoção social”. Estão felizes, sorridentes e acreditando no impossível: a taça de hexacampeão. Se infelizmente o Brasil ganhar esta Copa do Mundo, o Eduardo Cunha, o Sérgio Cabral e os outros muitos corruptos e ladrões do dinheiro público podem até ser libertados que tudo parecerá normal. Para o brasileiro senso comum, o que importa mesmo é só o futebol. Até o imoral e polêmico auxílio-moradia da maioria dos juízes brasileiros parecerá uma coisa compreensível.
O jogo contra a Costa Rica em si foi uma coisa dantesca de se ver. Visivelmente nervosos, jogando mal, errando passes, totalmente perdidos em campo e tentando evitar uma humilhante derrota que seria fatal, os badalados e adorados pentacampeões do mundo tiveram que contar com o inusitado: a prorrogação do tempo. Jogando ruim e acuada desse jeito, a seleção brasileira pode até receber ajuda externa como nessa partida, que mesmo assim não será campeã de nada. Nossos atletas estavam completamente nulos e perdidos em campo. Esse “timeco” não pode ser beneficiado pela sorte ou por outros fatores externos. Devíamos torcer por outro país, uma seleção que diverte e não angustia tanto como a nossa. Que vantagem tem ganhar uma Copa do Mundo sem jogar o bom futebol? Por que torcer por uma esquipe fraca e medrosa cuja vitória mergulhará o país noutra crise que levaria pelo menos uns 40 anos para acabar?
*É Professor em Porto Velho.
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