Vítima da “trombada” entre o governador Confúcio Moura (MDB) e seu vice, Daniel Pereira, o Coronel Rildo Flores retornou a Vilhena cinco dias após tomar posse como subcomandante geral da Polícia Militar de Rondônia. Foi recebido com “honras militares” pela tropa, em evento realizado esta semana na CRP (Coordenadoria Regional de Policiamento).

Em visita à redação do FOLHA DO SUL ON LINE, o oficial comentou a desavença que resultou em sua “desnomeação”. Mantendo a calma que marcou toda a sua carreira dd 25 anos na corporação, explicou: “Eu estava preparado para dar o melhor de mim pela segurança pública, mas se Deus não quis, volto de cabeça erguida”.

A indicação do vilhenense, publicada em primeira mão no FOLHA DO SUL ON LINE, foi elogiada pelos leitores e considerada uma decisão acertada do vice-governador.

Rildo disse que, antes mesmo de ser empossado no novo cargo, já havia discutido medidas para melhorar a segurança, valorizando o efetivo, mas também implantando técnicas modernas de ação. “Não aceitei o convite do Daniel por vantagem financeira, mas porque queria contribuir”, garantiu, lembrando que, além de policial, também é professor universitário.

MENOS HOMENS

O tenente-coronel revelou que, desde 2013, a tropa de Vilhena está desfalcada de 123 homens. São policiais que morreram, se aposentaram ou passaram em concursos para atuar em outros Estados. Uma das metas de Rildo era repor este contingente.

PIVÔ DO ESCÂNDALO

Flores não se esquivou de comentar a participação do deputado-PM Jesuíno Boabaid (PT do B) no episódio que teria culminado em sua exoneração precoce. Não atacou diretamente o colega de farda, alegando desconhecer todos os detalhes do grampo no qual o parlamentar aparece tramando uma CPI contra Confúcio. Mas esclareceu que o caso envolvendo alguém da categoria atingiu a corporação.