Corregedoria apresenta Laboratório de Inovação

O espaço virtual foi criado para que servidores do Judiciário possam inovar, atender as demandas que surgirem e encontrar soluções para os problemas

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 23 de maio de 2022 às 13:00
Corregedoria apresenta Laboratório de Inovação

Genesis é o nome do laboratório de inovação que deve melhorar a prestação jurisdicional do Tribunal de Justiça de Rondônia.  Instituído em 2021 pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, Nupemec,  e agora incorporado à Corregedoria-Geral da Justiça, o laboratório foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira aos servidores e magistrados do Poder Judiciário de Rondônia. O evento ocorreu de forma híbrida. 

O espaço virtual foi criado para que servidores do Judiciário possam inovar, atender as demandas que surgirem e encontrar soluções para os problemas.

Para o juiz auxiliar da Corregedoria e também coordenador do projeto, Johnny Gustavo Clemes, o Genesis é um passo inicial e modesto para magistrados e servidores, mas um grande e revolucionário passo para a justiça e para a sociedade. 

Segundo o magistrado, toda vez que alguma situação desafiadora surgir  e precisar de uma solução satisfatória, o laboratório de inovação poderá ser acionado. É que nesse ambiente aplicam-se métodos adequados que são escolhidos conforme a peculiaridade do caso, sendo esse o ponto essencial que garante a produção dos resultados inovadores.  Para ele, o Genesis permitirá  extrapolar as limitações e alcançar conquistas mais complexas. “É um espaço que além de estimular a criatividade e a inovação pela criação de uma cultura própria também fornece a ferramenta apropriada para que novas ideias ganhem espaço para dar vida a solução de problemas que a forma tradicional de trabalhar demonstrou-se incapaz de solucionar, como, por exemplo, fazer o processo andar mais rápido, aumentar a satisfação de quem recebe o serviço, reduzir os gastos públicos, conectar as pessoas, fazer com que elas trabalhem engajadas, integradas e em cooperação. A nova metodologia reduz custo, tempo de produção e burocracia, além de manter o foco no usuário, assegurando resultados humanizados,” reforçou o juiz. 

Para o facilitador do Genesis, Hudson Fernando Mendes de França, o espaço informal de conversa oferecido pelo laboratório,  permitirá a criação de soluções úteis para todos. Segundo ele, o laboratório possui dois ramos de atuação: “O primeiro tem como objetivo a facilitação de reuniões onde os facilitadores do laboratório estruturam os encontros para o desenvolvimento de ideias, projetos e produtos. O segundo ramo será o evento Pioneiros que terá como objetivo reunir pessoas entusiastas e motivadas a levar o Poder Judiciário de Rondônia para o futuro.”  

Ainda de acordo com o facilitador, no evento Pioneiros os participantes serão provocados a pensar no futuro e a se preparar para crescer. 

Encontros regulares serão realizados no laboratório de acordo com a disponibilidade divulgada na agenda do [email protected]. Diante da disponibilidade, os interessados podem entrar em contato direto com o Coordenador do  Genesis, com o facilitador ou via SEI, para a unidade do Laboratório, que já está em funcionamento e apto a receber solicitações.  

O ambiente planejado de forma a promover a criatividade segue a pauta global da Agenda 2030 da ONU. Para o corregedor-geral da justiça de Rondônia, José Antonio Robles, assim como muitas conquistas dos últimos anos do Poder Judiciário decorrem da  inovação adotada por magistrados e servidores, o Genesis também ajudará a alcançar outros resultados e boas práticas.

Outros Tribunais do país também já implantaram seus próprios laboratórios, como é o caso de Recife, que foi visitado recentemente pela equipe do Laboratório de Inovação da Corregedoria de Rondônia. 

Conforme o Corregedor, a visita institucional foi em busca de experiência, para que o Genesis mantenha suas práticas alinhadas com os melhores métodos. Recife tem laboratório que é destaque em nível nacional, na justiça estadual e federal e além disso a cidade é um polo de inovação. Por isso visitamos também entidades privadas e públicas para conhecer essas experiências.”

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