CPI da Energisa retorna através de videoconferência e relatório final caminha para exclusão da empresa

A apuração dos abusos contra os consumidores foi paralisada em razão do novo Coronavírus

Decom-ALE/RO - Foto: Arquivo-Decom-ALE/RO
Publicada em 08 de julho de 2020 às 13:54
CPI da Energisa retorna através de videoconferência e relatório final caminha para exclusão da empresa

O presidente da CPI da Energisa, deputado Alex Redano, anunciou a retomada dos trabalhos da CPI da Energisa através de videoconferência. A apuração dos abusos contra os consumidores foi paralisada em razão das medidas sociais de distanciamento adotadas pelas autoridades sanitárias após a pandemia do novo Coronavírus. As últimas três audiências programadas serão realizadas através de sistema remoto utilizando freqüência de internet e a Assembleia Legislativa estuda criar mecanismo para permitir a participação popular.

Desde o início da CPI, várias audiências foram realizadas para colher testemunhos de irregularidades cometidas contra a população, desde a retirada de medidores sem autorização, aumento abusivo das contas, cortes aos fins de semana e em residências onde residem doentes e idosos. No decorrer das oitivas, a Assembleia Legislativa garantiu a aprovação de leis específicas para coibir esses abusos, como o fim dos cortes aos fins de semana, aviso prévio de 15 dias para os eventuais desligamentos, imagem do medidor para evitar fraudes, entre outras medidas.

Com o avanço à fase final da investigação, o deputado Alex Redano acredita que o relatório indicará a exclusão da Energisa de Rondônia, exigindo ao Governo Federal a cassação dos serviços da empresa. As três últimas audiências ouvirão os deputados federais e senadores; os diretores da ANEEL; e, por fim, a oitiva dos diretores da Energisa.

Comentários

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    ELISEU GODOY BUENO 09/07/2020

    Não são somente esses abusos destacados na matéria que a Energisa vêm cometendo. Dentre outros, a empresa se recusa a cumprir a lei estadual que proíbe a cobrança de consumo mínimo, eu mesmo fui vítima disso, me cobraram por 100 kwts sendo que meu medidor só apontava o consumo de 4 kwts. Além disso, resistem aos pedidos de aferição de medidor e querem imputar uma taxa absurdamente cara para fazê-lo a ponto de inviabilizar a aferição. Também cortaram a energia da Igreja que congrego numa sexta-feira no final da tarde, sabendo que teriam cultos aos sábados e domingos. Tenho provas de tudo. Passou da hora dessa empresa ser exemplarmente multada e perder a concessão prevista em contrato.

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