Cremero reforça orientação de protocolo para prevenção de infecção respiratória na infância
O Vírus é sazonal e considerado a maior causa de infecção respiratória na infância, podendo ser confundido com um simples resfriado em crianças acima de dois anos de idade, ou adultos saudáveis
Com objetivo de garantir a efetividade do tratamento preventivo do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em Rondônia, a Agevisa reforçou a orientação quanto à prescrição por parte dos profissionais médicos do Palivizumabe, conforme as indicações descritas no protocolo. O Vírus é sazonal e considerado a maior causa de infecção respiratória na infância, podendo ser confundido com um simples resfriado em crianças acima de dois anos de idade, ou adultos saudáveis. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) reforça a divulgação através de seus canais de comunicação e departamento de Registro de Especialidade.
Em Rondônia, o período de sazonalidade do vírus ocorre de fevereiro a junho de cada ano e o protocolo recomenda que o período de aplicação seja iniciado um mês antes do início da sazonalidade, assim a aplicação deve ser iniciada em janeiro de cada ano. “Junto com a prescrição em receituário, o especialista deve preencher o formulário específico de indicação do Palivizumabe, disponível nos polos referenciados, bem como dar todas as orientações aos responsáveis pela criança, facilitando o processo de compreensão familiar. Cada criança poderá receber no máximo 5 doses intramuscular, de 15mg/kg de peso, com intervalo de 30 dias entre as doses, sendo o produto seguro que não apresenta eventos adversos importantes além de reações locais, raras, leves e transitórias”, destacou o pediatra e Conselheiro do Cremero, Dr. José Roberto Vasquez.
O presidente do Cremero, Dr. Robinson Machado explicou que o protocolo com o Palivizumabe está indicado para a prevenção de infecção do trato respiratório inferior causado por este vírus em crianças com maior risco de complicação da doença, ou seja, crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas (até 28 semanas e 6 dias), crianças menores de 2 anos de idade com doença pulmonar crônica da prematuridade, displasia broncopulmonar e crianças menores de 2 anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada. “É fundamental a divulgação em massa deste protocolo, e também a adesão dos profissionais, para cuidar de nossas crianças”, acrescentou.
Eficácia e polos de aplicação
A administração mensal do anticorpo durante a sazonalidade do VSR reduziu de 45% a 55% a taxa de hospitalização relacionada à infecção por este vírus. O Diretor Geral da Agevisa, Edilson Batista da Silva, ressaltou que todos os serviços de saúde autorizados para aplicação de Palivizumabe devem seguir o período de sazonalidade do vírus sincicial respiratório, otimizando o uso da medicação com agendamento de um grupo de crianças que tenham indicação para o mesmo dia, desta forma evitando o desperdício do produto. “Como não há tratamento específico para a infecção por VSR, a principal forma de prevenção é por meio do Palivizumabe que não é uma vacina, mais sim um anticorpo monoclonal humanizado que demonstrou ser eficaz na prevenção das doenças graves pelo VSR por apresentar atividade neutralizante e inibitória da fusão contra este vírus”, acrescentou.
Os polos de aplicação no Estado de acordo com o município de residência do paciente são:
PORTO VELHO - Hospital Base/CRIE. Referência para atender os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Itapuã D’Oeste, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e toda demanda do Estado.
ARIQUEMES - Hospital Municipal da Criança. Referência para atender os municípios de Ariquemes, Cujubim, Rio Crespo, Alto Paraíso, Cacaulândia, Machadinho D’Oeste, Monte Negro, Campo Novo de Rondônia e Buritis.
JI PARANÁ - Centro de Atenção Materna Infantil (CREAMI). Referência para atender os municípios de Ji- Paraná, Jaru, Ouro Preto D’Oeste, Presidente Médici, Theobroma, Vale do Anari, Governador Jorge Teixeira, Vale do Paraíso, Teixeirópolis, Urupá, Mirante da Serra, Nova União, Alvorada D’Oeste, São Francisco e Costa Marques.
ROLIM DE MOURA - Hospital Municipal Amélio João da Silva. Referência para atender os municípios de Rolim de Moura, Alta Floresta, Alto Alegre, Castanheiras, Novo Horizonte, Nova Brasilândia D’Oeste, Santa Luzia D’Oeste, Seringueiras, Parecis e São Miguel.
CACOAL - Hospital Regional de Cacoal – HRC. Referência para atender os municípios de Cacoal, Ministro Andreazza, Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia, São Felipe e Espigão D’Oeste. Temporariamente, Cacoal também está responsável por Vilhena, Chupinguaia, Colorado D’Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Pimenteiras e Corumbiara.
Acesse o link http://cremero.org.br/images/stories/arquivos/protocolouso_palivizumabe.pdf e veja na íntegra Portaria Conjunta nº 23, de 3 de Outubro de 2018 que aprova o Protocolo de Uso do Palivizumabe para a Prevenção da Infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório.
Para mais informações, a equipe técnica da Coordenação Estadual de Imunizações está disponível por meio dos telefones (69) 3216-5452/3225-2560 ou pelo e-mail [email protected].
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