Governo de Rondônia garante atendimento de Saúde Pública para assistência de média e alta complexidade
O Estado está organizado e dividido em duas macrorregiões de saúde, que têm como objetivo organizar as referências de saúde em média e alta complexidade, otimizando o acesso aos serviços e tempo de deslocamento do usuário
Estado realiza serviços que visam atender os principais problemas e agravos da população rondoniense
Garantindo o acesso às ações de Saúde Pública, de média e alta complexidade, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza serviços que visam atender os principais problemas e agravos da população rondoniense.
Conforme prevê o Ministério da Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), o Estado também demanda assistência da utilização de recursos tecnológicos de alto custo, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento voltados à população que possui agravos moderados e graves, e que geralmente são referenciados da Atenção Primária de Saúde (municípios).
O Ministério da Saúde organizou o SUS em Redes de Atenção e fica a cargo do Estado, inicialmente, garantir a integralidade e regionalização dos atendimentos, sempre que possível, junto aos municípios.
A gerente de Programas Estratégicos de Saúde da Sesau, Annelisse Soares Campos conta que o Estado está organizado e dividido em duas macrorregiões, que têm como objetivo organizar as referências de saúde em média e alta complexidade, otimizando o acesso aos serviços e tempo de deslocamento do usuário até seu local de atendimento especializado.
Em Rondônia, há duas cidades-polos nas macrorregiões de saúde, são os municípios de Porto Velho e Cacoal. “O fluxo de atendimento geralmente se faz a partir da atenção Primária em Saúde dos municípios, que é a ordenadora do cuidado, tendo a Estratégia de Saúde da Família e a Unidade Básica de Saúde como porta de entrada”, explica a gerente.
Nos casos de urgência e emergência, o fluxo se faz inicialmente pelas unidades de urgência e emergência dos municípios (Unidade Mista, Hospitais de Pequeno Porte-HPP e UPAS). O papel do Estado, nesses casos, é absorver os usuários referenciados e classificados como moderados e graves.
Em Porto Velho estão situados os hospitais de referência em alta complexidade; Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Hospital Infantil Cosme e Damião e o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron). No município de Cacoal, o Hospital Regional de Cacoal e o Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal-HEURO.
Também faz parte da rede dos atendimentos de alta complexidade do Estado, os hospitais contratualizados e alguns leitos na rede privada, a exemplo do Hospital de Amor, Hospital Samar e outros.
Existem ainda outros hospitais com atendimento de menor complexidade e de gestão estadual, como o Hospital Regional de Extrema, Hospital Regional de Buritis e Hospital Regional de São Francisco do Guaporé, que são referências para a população e região de saúde, na qual estão inseridos proporcionando atendimento nas especialidades de cirurgia geral, clínica geral, obstetrícia clínica e cirúrgica e pediatria clínica.
Como estratégia de atendimento e no combate à Covid-19, em Porto Velho, foram criados dois Hospitais de Campanha com leitos clínicos e UTI
COVID-19
Como estratégia de atendimento e no combate à Covid-19, em Porto Velho foram criados dois Hospitais de Campanha com leitos clínicos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI): Hospital de Campanha de Rondônia (antigo Regina Pacis) e Hospital de Campanha Zona Leste (antigo Cero), que estão atendendo os pacientes que contraíram a doença e precisam de cuidados.
SERVIÇOS
Por causa da pandemia, alguns serviços ambulatoriais estão suspensos, como é o caso dos atendimentos realizados na Policlínica Oswaldo Cruz. “As cirurgias eletivas continuam suspensas, porém a rede hospitalar, inclusive de urgência e emergência e banco de sangue continuam realizando seus atendimentos. Em relação ao atendimento de atenção primária dos municípios, este, está atendendo os casos leves de Covid-19 e a demanda da população relacionada aos programas de saúde, como o atendimento à gestante e outros, conforme estratégia definida em cada município durante a pandemia”, explica Annelise Soares.
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