Cristiane Lopes protocola Projeto de Lei que cria a Central Municipal de Intérpretes de LIBRAS

Para Cristiane Lopes, é uma grande satisfação contribuir para melhorar o acesso das pessoas surdas aos atendimentos que lhes são de direito de uma forma inclusiva.

Assessoria
Publicada em 10 de dezembro de 2018 às 15:45
Cristiane Lopes protocola Projeto de Lei que cria a Central Municipal de Intérpretes de LIBRAS
A vereadora Cristiane Lopes protocolou na Câmara Municipal de Porto Velho, o Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a criar a Central Municipal de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), destinada à comunicação virtual com pessoas surdas, com o objetivo de assegurar o atendimento, em caráter temporário, em que o órgão público municipal não dispuser de servidor proficiente em LIBRAS.
 
Para Cristiane Lopes, é uma grande satisfação contribuir para melhorar o acesso das pessoas surdas aos atendimentos que lhes são de direito de uma forma inclusiva. "É muito importante que os surdos tenham esse atendimento especializado. Precisamos pensar no próximo e tornar a vida das pessoas com deficiência mais fácil", ressalta.
 
Hoje a comunidade surda em Porto Velho é composta por mais de 8 mil pessoas, de acordo com dados do IBGE de 2010. Danilo Ramos, presidente da Associação dos Surdos de Rondônia destaca que mesmo com uma qualidade expressiva, o município ainda não dispõe da acessibilidade necessária e que isso contraria a Lei Brasileira de Inclusão. "A criação da Central de Libras em Porto Velho deve contribuir para melhorar a acessibilidade no município. Somente através dessa central, os atendimentos nos diversos setores e secretarias, principalmente nos serviços básicos, como saúde e segurança poderão estar mais acessíveis. E isso é um direito de todos os cidadãos", afirma.
 
O presidente da Associação dos Intérpretes de Libras de Rondônia, William Sestito, a criação da Central para a comunidade surda e para os intérpretes é além da realização de um sonho é um passo importante para garantir a acessibilidade. "A partir  da Central, o surdo poderá participar mais ativamente da sociedade e o melhor de tudo, usufruir sem preocupações dos serviços públicos oferecidos pela prefeitura, além, é claro, do acesso à informação e ao desenvolvimento pessoal e profissional", completou Sestito.
 
O Projeto de Lei foi lido durante a última sessão da Câmara e deve passar por votação ainda este ano.

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