Críticas ao desmonte da educação marcam abertura do Congresso do Sintero

Após abertura do evento, a categoria aprovou o Regimento do Congresso

SINTERO
Publicada em 14 de novembro de 2019 às 16:24
Críticas ao desmonte da educação marcam abertura do Congresso do Sintero

O Sintero deu início nesta quinta-feira (14/11), ao XV Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação, com o tema “Educação Pública: Desafios e Resistência”. O evento terá três dias de duração e contará com a participação de aproximadamente 750 congressistas, entre eles palestrantes, convidados e delegados de base eleitos nas assembleias realizadas em todo o Estado.

A abertura do evento foi conduzida pelos alunos do Projeto “Rádio Falante” a Escola Orlando Freire, apresentando os alunos da Escola de Música Francisco Lázaro dos Santos – Laio, que tocaram o Hino Nacional e o Hino de Rondônia e, também, as ginastas Bruna Scheneider e Cassiane Silva, que fizeram uma apresentação da modalidade de ginástica rítmica, projeto da Escola Dom Pedro I.

A mesa de abertura do Congresso foi composta pela presidente do Sintero Lionilda Simão, Nereu Jose Klosinski, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT/RO), Joelson Chaves, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de Rondônia (CTB/RO), Gilmar Soares, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Joelna Holder,  presidente da Comissão Permanente de Educação da Câmara Municipal de Porto Velho, Cleusa Ferreira Mendes,  Diretora da Regional Norte e o Superintendente do Sebrae em Rondônia, Daniel Pereira.

Todos os integrantes da mesa discursaram e parabenizaram a diretoria do Sintero pela realização do XV Congresso.

Em seu discurso, a presidente Lionilda Simão pediu aplausos para todos os alunos que fizeram apresentações, destacando que as atividades são o exemplo de Escola Pública que o Sintero almeja. Também discursou sobre a definição do tema do Congresso, destacando que as recentes atitudes governamentais precarizam o Ensino Público, como exemplo a Emenda Constitucional nº 95, que congela por 20 anos os investimentos em  Educação.

“Não vamos aceitar que a Educação Pública sofra com desmontes. A classe trabalhadora e o povo brasileiro precisam resistir. Caso contrário, perderemos cada vez mais os nossos direitos”, disse.

Após abertura do evento, a categoria aprovou o Regimento do Congresso.

Comentários

  • 1
    image
    Altemir Roque 15/11/2019

    Na verdade o desmantelo faz parte da falta de um projeto de educação de estado, não de governo. Isso vai muito além das proposições que ora são defendidos. O Brasil, com governo de direita, esquerda ou centro, mais uma sociedade alheia a política estruturante, não foram competentes para para mudar as picuinhas até hj defendidas por diversos correntes ideológicas. Sobre isso não há luz, nem túnel a vista. Ou seja, estamos sem rumo e assim continuaremos. Prova disso foi o ato de retrocesso da ALE, ao suspender o ato de consulta pública para escolha de diretores. A desculpa dada pelo presidente da assembléia, coloca em cheque e em dúvida, a capacidade de entender o obvio por parte da assembléia. Os nobres deputados demonstraram pouca afinidade com o tema, e, até certo ponto, pode-se dizer que a aprovação do famigerado projeto de lei revela uma certa paixão pelo clientelismo, paternalismo e manipulação da educação por meio de indicação dos diretores. Hj temos um retrocesso patrocinado pela ale, só digno das ditaduras. No mundo, os melhores sistemas educacionais, os diretores são escolhidos pela comunidade aliado a políticas de qualidade de gestão e de educação. Mas no Brasil, o STF e as assembleias legislativas, entendem que utilizar a educação como trampolim política, é coisa moderna.

Envie seu Comentário

 
Winz

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook