Cspas envia reivindicações dos servidores da saúde ao governo do Estado

​​​​​​​O Poder Executivo Estadual deu um prazo de 40 dias para responder aos sindicatos.

Assessoria
Publicada em 20 de março de 2018 às 16:28
Cspas envia reivindicações dos servidores da saúde ao governo do Estado

A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa se reuniu no plenário na manhã desta terça-feira (20) para falar um pouco sobre reivindicações feitas pelos servidores da saúde do Estado.

“Foi encaminhado ao governo do Estado reivindicações dos servidores da saúde. Foi realizada uma reunião e o Poder Executivo Estadual pediu 40 dias para analisar os pedidos”, afirmou Dr. Neidson (PMN), componente da Comissão.

Entre os pedidos dos trabalhadores há questões como regularização salarial, auxílio saúde, auxílio alimentação e uma melhora nas condições de trabalho com a compra de materiais básicos e outras ferramentas que ajudam no desenvolvimento do atendimento ao paciente.

O deputado falou também que, caso não haja uma resposta do Governo, o Sindsaúde afirmou que seus servidores entrarão em greve.

O deputado Luizinho Goebel (PV), presidente da Comissão, fez um encaminhamento para relatar essa questão a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e ao gabinete da Casa Civil. “A área já tem muitos problemas, se houver uma paralisação será um caos total”.

Ele aproveitou para falar dos problemas ocorridos em Cacoal e outras cidades do Cone Sul e região Central, por conta da falta de aparelhos para realização de cateterismo. “O município acaba enviando os pacientes para Porto Velho e isso traz problemas para as prefeituras e prejudica a população, que precisa esperar mais tempo para um atendimento e ainda tem que sair de perto de suas casas”.

Outro atraso ocorrido por conta da falta de materiais é na área da urologia. Em Porto Velho, há aparelhos para a retirada de pedras nos rins, porém não são usados em razão da carência de equipamentos básicos. “Acaba que os pacientes são transferidos para fora do Estado, que acaba gastando mais dinheiro por conta do transporte”, afirmou Neidson.

O deputado Só na Bença (MBD), membro da Comissão, comentou os casos e ressaltou a urgência dos pedidos. “São situações de grande importância. Vemos que é preciso investir nos materiais, porque a gente acaba gastando muito dinheiro para levar as pessoas, o que só traz prejuízos ao Estado”.

Comentários

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    Henry 20/03/2018

    Sabemos que a defasagem salarial é grande, a qual vem se acumulando desde de governos passados. O auxílio alimentação da Saúde foi criado no atual governo, o que eu considero um avanço, apesar de ser um valor ínfimo, ou seja, de R$ 100,00. Todavia, sem adentrar nas reivindicações, é primordial que haja um considerável aumento do auxílio alimentação, para que o servidor possa, pelo menos, prover a sua alimentação durante os 22 dias úteis do mês.

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    marcos britto 20/03/2018

    A situação dos funcionários da SAÚDE, é lamentável desde Governo Cassol, estamos abandonados, principalmente pelo atual Governador, nem nossos direitos são respeitados, como insalubridade, PCCR, uma vergonha, esse foi o único Governo em que todas as categorias entrou em greve, principalmente Polícia Militar, uma vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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