Cuidados diários ajudam a combater o mosquito Aedes aegypti
Equipes atuam em pontos estratégicos com potencial para se tornarem grandes criadouros do mosquito
É preciso ficar atento a qualquer recipiente que acumule água
Apesar dos esforços concentrados no controle do novo coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Porto Velho continua empenhada no combate ao mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Conforme dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), de janeiro a abril de 2021, houve diminuição de aproximadamente 21% nos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado.
Nos quatro primeiros meses de 2020, o departamento registrou 154 casos, enquanto nos quatro primeiros meses deste ano houve 121 registros de pessoas com dengue.
Embora os números pareçam satisfatórios, mais de 56% deste quantitativo foram confirmados somente no distrito de Extrema, outros 44% são casos confirmados nos bairros Igarapé, Nova Floresta, Flodoaldo Pontes Pinto, Conceição, Aponiã, Teixeirão, Agenor de Carvalho, Centro, Costa e Silva, Embratel, Esperança da Comunidade e Cohab.
ORIENTAÇÃO
Calhas devem ser limpas para evitar o acúmulo de água
Para evitar que um novo surto de dengue, zika ou chikungunya aconteça, equipes da Divisão de Controle de Vetores da Semusa realizam visitas domiciliares para orientar, identificar e eliminar focos do mosquito.
As equipes atuam também em pontos estratégicos como borracharias, ferros-velhos, acumuladores, recicladores, cemitérios e outros, que têm potencial para se tornarem grandes criadouros do mosquito.
Nestes locais os Agentes de promoção à saúde do município realizam aplicação perifocal com inseticida específico para eliminar o mosquito adulto e evitar a proliferação do Aedes aegypti.
SINTOMAS
Ao sentir sintomas como febre, dores no corpo, na articulação e atrás dos olhos, fraqueza, vômito e manchas avermelhadas, o doente deve comparecer a uma Unidade de Saúde para realizar exame que identifique a doença.
“É importante que o paciente vá à unidade de saúde para o exame, o tratamento e a notificação. Se o caso é notificado, podemos monitorar os bairros para investigar e fazer o trabalho de bloqueio do vírus”, explica a assessora do Centro de Controle de Zoonoses, Antônia Brasil.
CUIDADOS
Garrafas vazias devem ser viradas para baixo
Uma varredura para identificar focos do mosquito pode ser feita em menos de 15 minutos.
Entre as orientações estão, manter tonéis e caixas d’águas tampadas; calhas limpas; garrafas vazias viradas para baixo; lixeiras bem tampadas; ralos limpos e com aplicação de tela; limpar semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpar com escova ou bucha os potes de água para animais; retirar água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa; manter o quintal limpo; locais com acúmulo de água devem ser sempre vedados. Atenção especial com algumas espécies de plantas como bromélia, babosa, e outras plantas que podem acumular água.
Com alguns cuidados, simples, é possível combater o foco do mosquito e evitar doenças.
Texto: Carlos Sabino
Fotos: Wesley Pontes
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