Dados da Sedam confirmam queda no desmatamento em Rondônia no primeiro semestre
De acordo com o secretário da Sedam Marco Antonio Lagos, foi um esforço enorme da secretaria para mapear e combater o desmatamento
Equipe da Cogeo segue atenta às informações do painel de monitoramento e alerta de desmatamento
O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, registrou uma queda significativa no desmatamento durante o primeiro semestre de 2023. Os dados são da Coordenadoria de Geociências – Cogeo, que utiliza o sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe, que realizou um levantamento de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Região Amazônica. De acordo com as informações divulgadas, Rondônia apresentou uma queda de aproximadamente 60% no desflorestamento, entre os meses de janeiro a junho deste ano em relação ao mesmo período de 2022.
Atualmente, a Sedam possui um sistema desenvolvido pela equipe da Cogeo que possibilita monitorar, juntamente com o Deter, o desmatamento em tempo real. A partir disto foi possível verificar que no período de janeiro a junho de 2023 foram registrados 23,3 mil hectares de desmatamento. Já no ano passado esse número foi de 58,9 mil hectares, representando uma redução de cerca de 60% de desmatamento criminoso.
De acordo com o secretário da Sedam Marco Antonio Lagos, foi um esforço enorme da secretaria para mapear e combater o desmatamento. “Conseguimos esse resultado por meio de uma política de fiscalização, comando de controle e educação ambiental para monitorar, combater e diminuir, de forma significativa, o desmatamento no Estado”, afirmou. O secretário destacou ainda que o objetivo é manter e melhorar o comando de controle para reduzir ainda mais o desmatamento ilegal e aperfeiçoar o Cadastro Ambiental Rural – CAR, para que o desmatamento seja apenas o que a lei permite.
Para o coordenador da Cogeo, Guilherme Vilela, a equipe segue atenta às informações do painel de monitoramento e alerta de desmatamento. “Com o acompanhamento diário e as atividades de fiscalização é possível diminuir progressivamente a área devastada. Para seguirmos nesse processo de queda no desmatamento é preciso intensificar a fiscalização”, destacou.
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