Dependência emocional: a doença que pode levar à morte
O narcisista fareja a vulnerabilidade do dependente emocional, como um gato que fareja o peixe
Se tivéssemos clínicas para tratar exclusivamente pessoas que necessitam de forma absurda de outro indivíduo para sobreviver, elas seriam muitas. Os dependentes emocionais costumam atrair pessoas com transtorno narcisista e aí que mora o perigo.
O narcisista fareja a vulnerabilidade do dependente emocional, como um gato que fareja o peixe. Ele se aproxima de forma sutil. Estuda a "caça" como quem mapeia cada ponto mais vulnerável. Os narcisistas não mostram as garras logo de início: É preciso proporcionar no cérebro da vítima uma carga de serotonina, dopamina e outros hormônios da felicidade.Cada "eu te amo", "você é linda", "como você me faz feliz", disparam gatilhos do prazer.
É aí que a manipulação começa: Um elogio, mas logo depois ele(a) joga: "você me deixa nervoso(a) com esse seu jeito". Inicia-se assim a "técnica" do morde e assopra. O dependente emocional precisa sentir aquelas sensações novamente, virou vício... É dependência. Nesse momento começa a ceder. Então inicia-se um "jogo" doentio que inclui manipulações, agressões verbais e físicas e, sem a vítima perceber, pois o dependente espera sentir novamente aquelas sensações do início, cede as coisas mais improváveis.
Para romper esse ciclo é preciso ajuda, tanto profissional quanto dos familiares. É preciso descobrir essa manipulação antes que a vítima definhe. Muitas pessoas passam anos nesse sofrimento, algumas são descartadas pelos abusadores, outras cometem suicídio. É preciso estar atentos aos sinais.Dependência emocional é mais comum do que possamos imaginar, mas é possível se libertar. A busca por ajuda é o primeiro passo. É necessário total afastamento do abusador. No início será bem difícil, pois acontece a abstinência daquela relação, mas é preciso persistir, até que a vítima torne-se liberta.
*Andréa Rodrigues, pedagoga, compositora e criadora de conteúdo digital
Entenda o que é miastenia gravis, doença neurológica rara e que não tem cura
Condição autoimune atinge 65 em cada 100 mil indivíduos; dra. Mirella Fazzito, neurologista da Clínica Araújo & Fazzito, fala sobre doença
Descubra os segredos de relacionamentos longos
Especialista em relacionamento, Caio Bittencourt, dá dicas de como reservar a paixão e a conexão ao longo do tempo
UNIR abre seleção para aluno especial no Mestrado em Ensino de Ciências da Natureza
As inscrições gratuitas deverão ser realizadas via Sistema Sigaa/UNIR
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook