Deputado Anderson busca uma solução com o governador, mas realinhamento salarial de agentes deve mesmo ser discutido no Judiciário

Governador explicou que seu Governo está trabalhando em uma profunda reforma administrativa.

Assessoria - ALE/RO - DECOM /Foto: Gilmar de Jesus
Publicada em 19 de março de 2019 às 09:47
Deputado Anderson busca uma solução com o governador, mas realinhamento salarial de agentes deve mesmo ser discutido no Judiciário

O realinhamento salarial de agentes penitenciários e agentes de segurança socioeducativo de Rondônia foi a pauta da primeira reunião oficial entre o deputado estadual Anderson Pereira (Pros) e o governador Marcos Rocha (PSL), ocorrida nesta segunda-feira (18), no Palácio Rio Madeira. 

Acompanhado do presidente da Federação Nacional Sindical dos Servidores Penitenciários, Fernando Anunciação, o parlamentar retomou mais uma vez o diálogo com o Executivo em defesa do pleito da categoria, que é fruto de um acordo judicial. 

Em resposta, o governador explicou que seu governo está trabalhando em uma profunda reforma administrativa, onde o objetivo é enxugar a máquina pública com a extinção de cargos e contratos desnecessários. A conclusão desse levantamento, afirmou Rocha, é necessária para que o Estado negocie a demanda dos agentes, bem como das demais categorias do funcionalismo público. 

“Essa gestão de procurar enxugar a máquina pública é válida, pois sabe-se que muito recurso público acaba sendo gasto desnecessariamente com cargos cabides de emprego e contratos suspeitos. No entanto, os acordos judiciais e direitos adquiridos dos servidores, estes devem ser respeitados e honrados por esse e qualquer governo, e não devem ser generalizados pela gestão”, ponderou o parlamentar ao completar que o melhor caminho é a conciliação judicial para chegar nesse acordo final com a categoria. 

Diante da impossibilidade alegada pelo Estado de resolver a questão de forma imediata, Anderson propôs então que as negociações continuem no campo do Judiciário, o que foi aceito pelo governador. “O realinhamento salarial dos servidores é algo urgente. Por isso, as discussões irão continuar no campo judicial. Nosso Judiciário conhece bem a realidade dos servidores do sistema prisional e socioeducativo. Tenho certeza que vamos chegar a uma solução. Não podemos esperar”, enfatizou. 

Ao fim, o governador pediu para que os servidores suspendam o movimento para que as tratativas ocorram da melhor forma possível.

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