Deputado Anderson destaca atuação do Exército nas fronteiras do Estado em evento alusivo aos 50 anos da 17º Brigada

O evento contou com a participação dos comandantes gerais da Base Aérea de Porto Velho, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Marinha do Brasil.

Assessoria
Publicada em 31 de julho de 2019 às 17:29
Deputado Anderson destaca atuação do Exército nas fronteiras do Estado em evento alusivo aos 50 anos da 17º Brigada

O deputado estadual Anderson Pereira (Pros), representando o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, deputado Laerte Gomes (PSDB) participou da abertura de um ciclo de palestras com o tema "Defesa e Segurança na Amazônia", promovido pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) em Rondônia. O evento marca os 50 anos da 17ª Brigada de Infantaria e Selva no Estado.

Abordando o tema “Amazônia Legal”, o general de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira, Comandante da 17ª Brigada, explicou que a atual área de abrangência da Amazônia Legal corresponde à totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do estado do Maranhão (a oeste do meridiano de 44º de longitude oeste), perfazendo uma superfície de aproximadamente 5. 217, 423 quilômetros quadrados correspondente a cerca de 61% do território brasileiro. Sua população, entretanto, corresponde a 12,32% do total de habitantes do Brasil.

Nos nove estados da Amazônia Legal, residem 55,9% da população indígena brasileira, ou seja, cerca de 250 mil pessoas, segundo o Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) em abril de 2005 da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). A região abrange 24 dos 34 distritos sanitários especiais indígenas mantidos pela FUNASA e com uma grande diversidade étnica (cerca de 80 etnias).

O general explicou ainda, que a Amazônia Legal está dividida em Amazônia Ocidental e Amazônia Oriental. A primeira se localiza no centro geográfico da Amazônia ocupando uma área de 2 194 599 quilômetros quadrados. Esta área corresponde a 25,7% do território brasileiro, tem 6 242 000 habitantes, segundo censo de 2010 e foi criada pelo decreto-lei 356/68. E segundo este, constitui-se dos estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Já a Amazônia Oriental é definida por exclusão, restando ser constituída pelo Tocantins, Pará e Amapá e as áreas amazônicas do Mato Grosso e do Maranhão.

Dando continuidade, o chefe de Estado Maior da Brigada, coronel Roberto Adriano Dorneles de Matos, abordou o tema “17ª BIS na Defesa e Segurança da Amazônia Ocidental”, apresentando o corpo militar da instituição em Rondônia. O trabalho realizado nas fronteiras pertencentes do território amazônico nos estados do Acre e Rondônia, a defesa e a proteção da Amazônia, o levantamento das operações em presídios nos dois estados entre outros.

O evento contou com a participação dos comandantes gerais da Base Aérea de Porto Velho, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Marinha do Brasil.

Com a criação da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) em 1951 foi possível difundir no país os fundamentos doutrinários e o método de planejamento estratégico desenvolvidos na Escola Superior de Guerra. A entidade é o braço civil da ESG, e atua no amplo espaço cultural da nação brasileira, levando  o ideal de criação de uma nação próspera, justa e democrática.

Anderson Pereira destacou a atuação do Exercito Brasileiro nas fronteiras, ressaltando a importância do trabalho de vigilância constante, bem como sobre o preparo do militar que zela pela segurança na faixa de fronteira. O parlamentar parabenizou o patrulhamento e o combate aos crimes transfronteiriços, que são realizados, 24 horas por dia, 7 dias por semana, reforçando o compromisso do Exército com o cumprimento de sua missão constitucional.

O Seminário foi realizado no auditório do Tribunal de Justiça de Rondônia foi prestigiado por militares da ativa e reserva, civis integrantes de institutos de pesquisa públicos e privados; integrantes de associações; professores, pesquisadores, alunos de Instituições de Ensino Superior; e por “think tanks” (Centros e Institutos de Pesquisa), voltados para a produção e difusão de conhecimentos de Defesa Nacional.

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