Deputado Anderson repudia apresentação de artista nu que interage com criança no Museu de Arte Moderna

De acordo com o parlamentar, não se pode utilizar a liberdade de expressão ou artística para ofender valores.

Assessoria
Publicada em 03 de outubro de 2017 às 08:53
Deputado Anderson repudia apresentação de artista nu que interage com criança no Museu de Arte Moderna

O deputado estadual Anderson do Singeperon (PV) usou sua página no facebook na noite de sexta-feira (29) para criticar a apresentação do artista fluminense Wagner Schwartz, na abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo. Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma menina que aparenta ter cerca de quatro anos aparece interagindo com o homem que está nu deitado em um tablado, em uma performance intitulada La Bête.

Em seu post, o parlamentar afirmou que a sociedade não pode ficar calada quando o Estado passa a ser o patrocinador de ações que atacam a moral e os valores familiares. “Não se pode utilizar a liberdade de expressão ou artística para ofender valores e deixar crianças inocentes, à mercê de uma erotização precoce”, registrou ao criticar fortemente que de arte a cena nada tem e que o trabalho ofende o Estatuto da Criança e do Adolescente, como também toda a sociedade.

Anderson pregou ainda união para que fatos como esse não aconteçam mais. “Precisamos cuidar de nossas crianças e dar-lhes a oportunidade de ter uma infância feliz e saudável. Sem erotização, sem pedofilia”, destacou na publicação.

“Infelizmente vem acontecendo essa inversão de valores em nosso país, o que tem fragilizado a estrutura familiar e educacional, e com isso acarretado prejuízos grandes, inclusive na segurança pública”, ressaltou o deputado ao comentar sobre sua postagem.

Em nota, o MAM afirmou que a criança estava acompanhada de sua mãe e negou que o trabalho do artista tenha conteúdo erótico ou erotizante. “As acusações de inadequação são descabidas e guardam conexão com a cultura de ódio e intimidação à liberdade de expressão”, rebateu o Museu.

A entidade fecha a nota registrando que as “insinuações de pedofilia são resultado de deturpação do contexto e significado da obra”, que trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, sobre a manipulação de objetos articuláveis.

Comentários

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    joao roberto 03/10/2017

    SENHOR DEPUTADO TEM RASAO O SENHOR, POIS O MUNDO JA TEM VISTO O BRASIL COMO UM PAIS DE PROSTITUTAS, QUANDO ELES ESTAO VENDO O CARNAVAL DO RJ E NA BA, ENTAO VENDO SENA DE UM HOMEM NU E CRIANCAS PASSANDO O DEDO NELE, O QUE VAI SE PENSAR DESTE BRASIL.

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