O deputado Cleiton Roque (PSB) requereu à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que seja feita análise e deferimento por parte dos demais parlamentares da Casa, quanto à sugestão de repassar ao governo do Estado, o atual prédio da Assembleia.

Localizado na Rua Major Amarantes, nº 390, Bairro Arigolândia, o prédio da ALE, de acordo com a sugestão do parlamentar, seria transformado em uma extensão das instalações do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II.

“Como é de conhecimento de todos, muito em breve a sede do Poder Legislativo será transferida para um novo endereço e o prédio atual ficará disponível”, destacou Cleiton Roque.

Segundo o deputado, a ideia é reaproveitar a estrutura física para implantar uma espécie de Unidade de Internação, com ampliação de novos leitos e enfermarias, onde o paciente será encaminhado para ficar em observação médica e receber a medicação prescrita pelos profissionais, após passar por triagem e primeiros socorros no JP II.

O parlamentar destaca que, atualmente, o caos na saúde pública é um dos principais problemas enfrentado pelo Estado. O Pronto Socorro JP II, segundo Cleiton Roque, apesar de ser referência no atendimento a pacientes de alta complexidade em Rondônia, também realiza outros procedimentos.

O hospital recebe pacientes de várias regiões do Estado, inclusive de municípios amazonenses como Humaitá e Lábrea, gerando a superlotação e a falta de leitos para internações, conforme as constantes denúncias.

Por esta razão, os pacientes acabam sendo atendidos em qualquer área do hospital, em leitos improvisados, o que, segundo o parlamentar, representa um risco para à saúde em virtude do risco iminente de contaminação.

“Camas e pacientes estão espalhados pelos corredores, enquanto outros nem macas possuem, recebendo atendimento na cadeira. São várias as reclamações dos servidores que trabalham no João Paulo II sobre as péssimas condições de trabalho, devido a estrutura física do hospital”, argumentou o deputado.

O parlamentar destacou, ainda, que Porto Velho é a cidade que mais encaminha pacientes para o Pronto Socorro JP II. Em média, 75% dos atendimentos prestados são da Capital. Desses atendimentos, o recorde é de pacientes vítimas de acidentes de trânsito, causando um inchaço na superlotação.

“Diante desses fatos, solicito a sensibilidades e atenção especial dos colegas parlamentares para deferimento deste pleito que será, sem dúvida, uma solução para parte das dificuldades enfrentadas pelo Pronto Socorro João Paulo II em razão da falta de leitos hospitalares”, concluiu Cleiton Roque.