Deputado contesta suspensão da vacina contra aftosa em Rondônia

 Para o deputado,  é temerária a adoção de uma medida desta natureza, quando se analisa a situação do Estado do Rio Grande do Sul, que suspendeu a vacinação e seis anos depois estava às voltas com o aparecimento de vários focos de aftosa, fato semelhante ao que ocorreu em Mato Grosso.

Ascom
Publicada em 26 de setembro de 2017 às 16:17
Deputado contesta suspensão da vacina contra aftosa em Rondônia

 Ao contestar nesta terça-feira (26) a intenção do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), de retirar a obrigatoriedade da vacinação contra aftosa no Estado de Rondônia, tornando-o área livre da doença, o deputado Adelino Follador (DEM) exigiu ponderação e um estudo mais qualificado do Ministério, considerando que o Estado tem uma fronteira imensa com a República da Bolívia e com os estados do Acre e Amazonas, que não têm mesma estrutura de controle vacinal.

 Para o deputado,  é temerária a adoção de uma medida desta natureza, quando se analisa a situação do Estado do Rio Grande do Sul, que suspendeu a vacinação e seis anos depois estava às voltas com o aparecimento de vários focos de aftosa, fato semelhante ao que ocorreu em Mato Grosso, onde o Ministério tomou a mesma decisão e nove depois teve que atuar com todo esforço para conter e eliminar os focos da doença que surgiu em várias regiões do Estado.

No caso de Rondônia, segundo Follador, a situação é pior ainda, ante a dimensão territorial de suas fronteiras, que exige do Governo Estadual e do próprio Ministério da Agricultura, o estabelecimento de barreiras sanitárias capazes de vetar por completo a entrada de animais por essas fronteiras sem uma competente fiscalização e controle sanitário.

Adelino Follador fez ver que esta intenção do Mapa tem vantagens e desvantagens, quando atesta que o Estado cumpriu sua missão de manter, por vacinação, o controle das mais de 14 milhões de cabeças de seu rebanho bovino inteiramente saudável, e como desvantagem, o risco do aparecimento da doença, como ocorreu no Rio Grande do Sul e Mato Grosso, principalmente em virtude do tamanho de sua fronteira. “Por isso não concordo com essa decisão nesses termos, desesperada”, disse destacando as dificuldades do Estado em manter barreiras sanitárias em todos os pontos da fronteira, vulneráveis e suscetíveis aos riscos de entrada da aftosa no território rondoniense.

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