Deputado Eyder Brasil está à frente das conversas sobre a eleição do novo comando do Poder Legislativo

E ainda: Atenção malandros e malandras que já andam se apresentando como futuros secretários do recém eleito Marcos Rocha.

Sérgio Pires
Publicada em 29 de outubro de 2018 às 21:52
Deputado Eyder Brasil está à frente das  conversas sobre a eleição do novo comando do Poder Legislativo

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BOLSONARO LÁ, MARCOS ROCHA  AQUI  SÃO O NOVO,  PRONTOS PARA ENFRENTAR PROBLEMAS VELHOS

Não é que os institutos de pesquisa se recuperaram um pouco do fiasco do primeiro turno, tanto em nível de Brasil como em Rondônia?  Deu Jair Bolsonaro, nosso 38º Presidente da República, eleito com quase 58 milhões de votos, mas chegou a se assustar com o crescimento, na reta final, do seu adversário, Fernando Haddad, que teve 11 milhões de votos a menos. Por aqui, o Coronel da PM deu um show nas urnas, ganhando fácil do seu concorrente. Marcos Rocha fez mais de 530 mil votos, enquanto Expedito não chegou aos 270 mil, praticamente a metade. O número de abstenções, recorde nacional, foi superior a votação obtida pelo tucano. Nada menos do que 293 mil rondonienses deixaram de comparecer às urnas.  Enquanto isso, Bolsonaro chega como a esperança de um país dividido, envolto em uma crise histórica, tanto econômica, como social, como moral. Há uma parte do país, que venceu, ao menos por enquanto, querendo uma mudança radical; querendo que os que dominaram o poder por longos anos e nos transformaram quase numa republiqueta socialista, caiam fora para sempre. Mas há outro contingente, também enorme, que acha que está tudo bem, que as coisas deviam continuar como estão; que não importa se os principais líderes do partido que nos guiavam estão indo para a cadeia, incluindo seu líder; que o fato de termos sido governados por uma quadrilha que assaltou os cofres públicos não é algo que mereça ojeriza. Enfim, a eleição nacional terminou, mas não a crise política, nem a social, nem a moral. Muito menos a moral. Haverá ainda um caminho muito longo para tentarmos recuperar nosso Brasil, até porque os perdedores farão de tudo para que nada dê certo, abrindo espaço para que eles voltem.

Em Rondônia, Bolsonaro ganhou com quase 70 por cento dos votos. Já seu companheiro (“eu sou ele, ele é eu!”), Marcos Rocha, teve mais de 66 por cento. Poderia ter sido até mais, não fosse seu adversário Expedito Júnior, um político com longa folha de serviços prestados a Rondônia e que, mesmo afastado das urnas há anos, tem um grande e cativo eleitorado. Rocha venceu porque é o Bolsonaro de Rondônia e porque é o novo na política. Era esse o exato perfil que a grande maioria do eleitorado queria. Já havia defenestrado, nas urnas, nomes poderosos, entre outros, como Valdir Raupp, Marinha Raupp, Luiz Cláudio da Agricultura, Lindomar Garçon e, por pouco, não deixou de eleger Confúcio Moura, que recém havia saído de um governo vitorioso de sete anos e meio. O rondoniense também queria começar de novo e apostou em Rocha. O que se espera é que, do alto do mais de meio  milhão de votos, nosso novo Governador faça jus a toda a enorme votação que recebeu, porque ela traduz a esperança de uma Rondônia melhor. Que ele faça sua parte, é o que sonhamos!

MALANDROS JÁ DÃO CARTEIRAÇO

Atenção malandros e malandras que já andam se apresentando como futuros secretários do recém eleito Marcos Rocha: ele desmentiu que tenha convidado qualquer pessoa para compor sua futura equipe. Nem sequer oficializou ainda os nomes dos membros da equipe de transição, que começa a trabalhar nos próximos dias, em parceria com a equipe do atual Governador, Daniel Pereira. Numa longa entrevista concedida nesta segunda, ao programa Papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio, o Coronel do meio milhão de votos foi claro: só anunciará seu time mais para o final do ano, quem sabe perto do Natal. Nem sequer um nome que se tinha como certo na sua equipe, o futuro secretário da Agricultura, o vilhenense Evandro Padovani, que concorreu a deputado federal pelo PSL e foi secretário de Confúcio Moura por longo tempo, foi dado como certo. Aliás, embora não tenha falado publicamente, o que se ouve é que o novo Governador não tem a intenção de utilizar nenhum nome do governo anterior, tanto da turma de Confúcio como a de Daniel Pereira. Não é informação oficial, mas é o que se escuta, com insistência, nos bastidores.

NEM UM TOSTÃO FORA DO PREÇO

Ele falou na SICTV (programa Câmara Mais), ao ser entrevistado por Sérgio Pires e depois repetiu no programa dos Dinos: no seu governo não vai ter comissão nenhuma e para ninguém. Por isso, Marcos Rocha está pedindo a todas as empresas que negociam com o Governo, que ao apresentar suas propostas e preços, o façam dentro da realidade de mercado, a partir do momento em que ele assumir o poder. Foi muito claro: ”se alguém do meu governo pedir qualquer coisa, qualquer ajuda, qualquer comissão, qualquer valor ilegal, o empresário que receber a proposta deve gravar, chamar a polícia e denunciar a mim, pessoalmente. Essa pessoa, se existir, será afastada imediatamente, responderá processo e jamais participará novamente de qualquer órgão do meu governo. Não haverá corrupção alguma!”. O novo governante, que assume em 1º de Janeiro, garante que o combate ao desvio do dinheiro púbico, sob qualquer forma, será combatida de forma duríssima, desde o primeiro momento em que colocar a faixa de Governador. Rocha tem repetido que vai criar, como um dos primeiros atos de sua administração, uma comissão especial de combate à corrupção. Uma medida que, se concretizada, será muito bem vinda, obviamente.

CUMPRINDO UM PAPEL RIDÍCULO

Habituados a atuarem como se parlamentares fossem, os ministros do STF largaram mesmo de mão, apenas o cumprimento de suas funções constitucionais, para aproveitarem todos os holofotes, fazendo discursos eminentemente políticos. O pronunciamento do presidente do nosso principal tribunal, a mais alta corte do país, “ensinando” como o Presidente eleito deve agir, foi alguma coisa que rondou o ridículo. E foi um evento inédito, já que não há registro na história que o presidente do órgão, em eleições anteriores, como nas de Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff – só para citar alguns dos eleitos, depois da redemocratização – tenha usado a mídia nacional para  dar pitacos. Alguns ridículos e desnecessários, como o que aconselha o novo Presidente da República a cumprir a Constituição e respeitar os direitos de todos. Tal qual um político ocupando palanque para seus discursos políticos–partidários, Dias Toffoli  se prestou a esse papel surpreendente e anormal, sem precedente na nossa história. Infelizmente, nosso Supremo está deixando de ser nossa última esperança na Justiça, para se tornar palanque para magistrados que exigem que seus egos sejam massageados, mesmo fazendo papel ridículo. Triste e lamentável!

FALANDO SEMPRE AS MESMAS M....

Dá pena ouvir “especialistas”, jornalistas, palpiteiros e autoridades falando sobre grandes soluções para a gravíssima situação da segurança pública e sobre a guerra civil que os bandidos decretaram contra os brasileiros de bem. É coisa que seria cômica, não fosse trágica, o velho discurso de que a culpa é da sociedade, que os criminosos têm seus direitos que precisam ser respeitados, que a violência só vai acabar quando houver igualdade social. Todos falando a mesma merda de sempre, como se a população ainda acreditasse nessas porcarias. Quem tem solução mesmo para o combate real à violência, o fim do crime, a derrota dos bandidos na guerra imposta ao país, é o presidente eleito Jair Bolsonaro. Ele quer mudar a legislação, acabar com a impunidade vergonhosa e tratar bandido como bandido e vítimas como vítimas. Se tiver apoio do Congresso (exclua-se a bancada do PT, que adora defender direitos de assassinos e celerados cruéis), vai sim melhorar as questões da segurança. Vai proteger os policiais e com isso proteger a população do bem. Vai encher as cadeias com bandidos, porque lá é o lugar deles. Vai acabar com a homenagem que nossas atuais leis fazem à bandidagem e torná-las reais defensoras das vítimas. Afora isso, é ouvir discurso vazio e conversa para idiota. O crime organizado já sabe o que terá pela frente. Tanto que já mandou matar o presidente eleito.

BASE NA ALE E A NOVA MESA DIRETORA

O governador eleito, Marcos Rocha, já começou a se mexer, menos de 24 horas depois de eleito, para formar um grupo de apoio importante na Assembleia Legislativa. Embora seu partido tenha conseguido eleger apenas um deputado (Eyder Brasil, também da PM), a verdade é que Rocha e seu ainda pequeno grupo já estão conversando com pelo menos outros 15 deputados, entre eleitos e reeleitos. A intenção, é claro, não é se imiscuir num poder independente, como o legislativo, mas sim abrir um amplo diálogo, que permita que o novo Governador tenha, no parlamento, uma base sólida de apoio, para fazer as mudanças que ele pretende fazer. A nova Mesa Diretora da ALE, é claro, já faz parte das preocupações do novo comandante do Executivo. O que se sabe é que Eyder Brasil está tendo papel preponderante nas primeiras conversações e que já há nome que tem grande simpatia do novo grupo que assume o poder em 1º  de janeiro do ano que vem. Ninguém fala oficialmente sobre o assunto, mas o que se ouve é que, se depender da nova turma palaciana, o futuro presidente da Casa poderá ser o deputado mais votado: José Lebrão. É ainda cedo, mas o que se encaminha é nesse sentido.

UM LADO PODE, O OUTRO  NÃO!

Já começou! Em Santa Catarina, uma jovem deputada federal eleita, Ana Caroline, teve a petulância de pedir apoio aos estudantes para que gravem e filmes aulas em que seus professores fazem doutrinação política dentro das salas de aula. Pra que! Notas do Ministério Público, da Secretaria de Educação, do Sindicato dos Professores (espera-se agora posicionamentos do Papa, da OEA e da ONU, com o perdão da brincadeira), repudiaram a ação da parlamentar, que ainda não assumiu seu mandato, taxando a ação com tentativa de censura. São os mesmos órgãos que jamais se pronunciaram quando professores petistas ensinam aos seus alunos a versão da História que querem, ignorando outras verdades. Nunca abriram a boca e sempre acharam correto o ensino, mesmo que político-partidário, o que acontece há anos, de forma escancarada, em escolas tanto de Santa Catarina como em dezenas e dezenas de  outras por todo o país.  Agora, o  Ministério Público de Santa Catarina teve um chilique e ameaçou a jovem parlamentar eleita, que é do PSL,  com a abertura de um processo  para apurar “possível violação ao direito à educação dos estudantes”. Ah, o aparelhamento do Estado! Essa sim, será uma guerra que vai valer a pena lutar....

PERGUNTINHA

Fechadas as urnas,  escolhidos os eleitos, você já fez as pazes com todos os que brigou durante essa duríssima campanha eleitoral ou ainda vai esperar um pouco até que a raiva passe?

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