Detran Rondônia reúne representantes de instituições para debater Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito
Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito propõe reduzir o índice de mortes no trânsito em 50% nos próximos 10 anos
Detran e representantes do Sistema Nacional de Trânsito discutem Plano para redução de mortes no trânsito
O Departamento Estadual de Trânsito – Detran-RO reuniu na terça-feira (19) no Auditório Jerônimo Santana, no Palácio Rio Madeira, representantes de instituições ligadas ao trânsito para que fosse debatido quanto à implantação do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) criado pela Lei nº 13.614, de 11 de janeiro de 2018, que acrescenta o art. 326-A ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e propõe um novo desafio para a gestão de trânsito no Brasil e para os órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, que é reduzir o índice de mortes no trânsito em 50% nos próximos 10 anos.
O diretor-geral do Detran Rondônia, Paulo Higo Ferreira de Almeida, destacou que a implantação do Pnatrans em Rondônia é fundamental e traz metas ousadas, ressaltou a importância da somatória de esforços de todos os integrantes do Sistema Nacional de Trânsito no sentido de desenvolver ações efetivas que garantam o desenvolvimento dos seis eixos propostos pelo Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito.
A integrante da comissão do grupo de trabalho do Detran Rondônia para criação do Pnatrans, Nauana Silva dos Santos Holder, palestrou explicando que o estado de Rondônia tem que estabelecer estratégias que reduzam em 50% o número de mortes no trânsito nos próximos 10 anos e que são necessários definir quais são as atribuições de cada órgão dentro desse contexto.
Nauana Holder, ressaltou importância de se identificar os pontos negativos no trânsito e baseado nos seis eixos propostos pelo Pnatrans começar a desenvolver ações efetivas para mudar os dados. Ela deu como exemplo, sugestões que podem ser feitas pelos órgãos que compõe o Sistema Nacional de Trânsito para que o Detran Rondônia desenvolva ações de conscientização do uso correto do capacete, levando em consideração que os motociclistas são as principais vítimas no trânsito no Estado.
O coordenador de Sinistros e Estatísticas de Trânsito (Renaest) do Detran, Iremar Torres Lima, apresentou dados assustadores quanto ao número de acidentes de trânsito no Estado e citou a cidade de Porto Velho onde ocorrem muitos sinistros em vias sinalizadas, inclusive com semáforo, cujas principais vítimas são os condutores de motocicletas, destacou ainda que a maioria dos sinistros ocorrem por falha humana.
Segundo dados do Detran-RO, motociclistas são as principais vitimas no trânsito
Iremar Lima, também tratou sobre os altos índices de sinistros envolvendo ciclistas e pedestres, mencionou ainda a gravidade de condutores de veículos automotores conduzirem sob efeito de bebida alcoólica.
A representante da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, Débora Raposo, disse que o Governo de Rondônia por meio da secretaria, adquiriu material didático para se trabalhar o trânsito nas instituições de ensino da Rede Estadual e Municipal de Ensino. “Alunos do 4º ao 9º ano, de escolas municipais e estaduais poderão aprender as questões de educação de trânsito o ano todo. Serão seis anos de estudos sobre o trânsito na vida das crianças”, afirmou.
A assessora técnica da Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, Annelise Soares Campos Lins de Medeiros, falou da super lotação no Pronto Socorro João Paulo II com acidentados de trânsito e divulgou números que comprovam que os motociclistas são as principais vitimas do trânsito, em janeiro o Pronto Socorro recebeu 142 pacientes vítimas de acidentes de trânsito, sendo que 124 eram motociclistas; em fevereiro foram 135, sendo 117 motociclistas; em março 143 acidentados, sendo 128 condutores de motocicletas e até o dia 18 deste mês a unidade já havia recebido 78 acidentados no trânsito, sendo 60 motociclistas.
SEIS EIXOS
Pilar 1: Gestão da Segurança no Trânsito;
Pilar 2: Vias Seguras;
Pilar 3: Segurança Veicular;
Pilar 4: Educação para o Trânsito;
Pilar 5: Atendimento às Vítimas; e
Pilar 6: Normatização e Fiscalização.
CONTRAN
As metas de redução do índice de mortos no trânsito, fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran para cada um dos estados da Federação e para o Distrito Federal a partir das propostas dos Conselhos Estaduais de Trânsito – Cetran e da Polícia Rodoviária Federal – PRF, no âmbito das respectivas circunscrições, garantem que todos sejam chamados a contribuir.
Fazem do grupo pessoas da sociedade que de forma direta ou indireta podem participar dos processos de participação social criados para discutir o tema, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro e a Agenda Regulatória da Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran e outros setores da sociedade.
A reunião foi finalizada pela diretora geral adjunta do Detran Rondônia, Benedita Oliveira que reafirmou que o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito se junta às ações positivas já existentes em prol da segurança no trânsito, porém dá um passo adiante ao propor iniciativas pautadas em seis pilares fundamentais para o desenvolvimento das propostas, permitindo que a questão seja abordada em suas diversas vertentes.
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Comentários
Só reduz a barbárie no trânsito do Estado de Rondônia, se colocarem esses assassinos diretamente no presídio e nossos magistrados estipularem fianças que não humilhem as vítimas e suas famílias, como o caso mas recente, onde o juiz estipou fiança de 3 mil reais a uma mulher bebada que matou outra na faixa de pedestre e estava preocupada com seu carro. Isso não é um juiz, isso é um atraso social. Fianças bestiais estás que MORALIZAM os assassinos e a criminalidade. Ações pedagógicas não adianta nada quando tratamos com vários criminosos que conduzem veículos em todo o estado. Matou no trânsito e está bêbados/drogados/ sem CNH/racha/invadiu a preferencial e matou/furou o sinal vermelho e matou é presídio e fiança de 300 mil para cima se quiser responder em liberdade se fosse um cidadão comum patrimônio de até 500 mil, se for empresário milionários fiança de 1 milhão e assim vai. Se o judiciário for parcial com esses vagabundos bêbados e drogados, esses vão continuar matando e rindo da cara da sociedade e claro que graças às autoridades competentes do judiciário e das leis vigentes criadas por políticos da pior espécie em maioria.
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