Dicas de como o técnico em enfermagem deve agir em uma PCR

O profissional de enfermagem precisa estar atento aos sinais de uma futura parada cardiorrespiratória

Redação
Publicada em 18 de dezembro de 2019 às 09:46
Dicas de como o técnico em enfermagem deve agir em uma PCR

A parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção da atividade respiratória e circulatória. No momento em que os batimentos cardíacos cessam, a pessoa para de respirar e o técnico em enfermagem deve estar preparado para essa situação.

De acordo com dados da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, o Brasil registra cerca de 200 mil casos, sendo que a taxa de sobrevidas é de 9,5% quando o atendimento é feito fora do hospital. Já quando o caso é atendido dentro do ambiente hospitalar, a taxa sobe para 24,2%.

Sintomas que antecedem a PCR

O profissional de enfermagem precisa estar atento aos sinais de uma futura parada cardiorrespiratória. Nos cursos de enfermagem, os sintomas devem ser explicados com mais detalhes, mas de uma forma geral,os principais sintomas são:

●     Pulso, consciência e pressão arterial perdidos;

●     Pupilas dos olhos começam a dilatar;

●     Convulsões;

●     Sudorese;

●     Tontura;

Outros sintomas podem aparecer, mas é necessário lembrar que nem todos os sinais aparecem em todos os casos.

Diagnóstico

As pessoas que atuam nessa área devem ter aprendido no curso técnico de enfermagem ou na formação que fizeram, que o diagnóstico de uma parada cardiorrespiratória é feito quando há ausência de pulso, inconsciência e respiração agônica.

Atuação do técnico em enfermagem

O técnico em enfermagem, após diagnosticar a PCR, deve colocar o paciente deitado em uma superfície, mantendo a cabeça e o corpo no mesmo plano. Também deve deixar o  desfibrilador próximo do paciente e preparado para uso, além de fazer uma avaliação do caso.

O desfibrilador é um aparelho utilizado nos casos de parada cardiorrespiratória, pois emite uma carga elétrica para restabelecer o batimento cardíaco do paciente. Por isso, deve ser utilizado pelo profissional de enfermagem.

No entanto, se o desfibrilador não tiver perto ou a PCR ocorrer fora do hospital, também pode ser feito uma reanimação cardiorrespiratória (RCP), que deve seguir  a ordem:

1.    Circulação: o profissional deve fazer uma compressão no tórax;

2.    Abertura e desobstrução das vias áreas:

3.    Respiração: neste passo é utilizado uma máscara facial. O técnico em enfermagem deve estar atento a posição do corpo do paciente;

4.    Desfibrilador: o aparelho explicado acima deve ser utilizado assim que chegar e estiver pronto para uso;

Para garantir o sucesso do atendimento, é recomendado escalar três técnicos em enfermagem e um enfermeiro, além de auxiliares. A equipe deve manter a organização, agilidade e tranquilidade para que o atendimento seja feito da melhor forma possível, fatores que são ensinados em um curso de auxiliar de enfermagem, entre outros.

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