Direitos Humanos e interventor da Segurança analisam morte de vereadora no Rio

Todo o aparato do Observario e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos estão mobilizados para acompanhar o caso.

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 15 de março de 2018 às 14:07
Direitos Humanos e interventor da Segurança analisam morte de vereadora no Rio

A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, no centro do RioRicardo Moraes/Agência Reuters (Direitos Reservados)

O Ministério dos Direitos Humanos expressa tristeza e pesar pela morte da vereadora Marielle Franco, 38 anos, assassinada ontem (14), na região central da cidade, junto com o motorista da parlamentar, Anderson Pedro Gomes, 39 anos. Os dois morreram na hora.

O ministro Gustavo Rocha e  Observario vão se reunir hoje às 14h, com o interventor federal na Segurança Pública do Rio, general Braga Netto, no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, para reforçar o pedido de rigor nas investigações do crime. Todo o aparato do Observario e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos estão mobilizados para acompanhar o caso.

De acordo com o ministro, “o Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o que vitimou Marielle. Neste momento, governo e sociedade civil precisam estar unidos para buscar soluções concretas de segurança, sem perder de vista o fundamento indispensável ao respeito dos direitos humanos”.

Líder significativa e símbolo do ativismo em direitos humanos, Marielle teve atuação decisiva na defesa dos direitos de todos os cidadãos, com lutas expressivas na área de segurança pública e nas causas das mulheres, negros e Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. 

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