Dos 24 deputados estaduais, Léo Moraes foi o único a votar contra 13º e 14º salários para parlamentares
Relatado pelo deputado Jesuíno Boabaid, que não foi reeleito, o projeto de resolução coletivo cria, na prática, dois salários anuais a mais para os deputados. Jesuíno não foi reeleito e deixa a Assembleia no início do ano, mas com, pelo menos, R$ 66 mil reais além dos subsídios normais.
O deputado estadual Léo Moraes (Podemos) foi o único dos 24 parlamentares a votar contra o projeto de resolução que instituiu uma espécie de 13º e 14º salários para beneficiar tanto os deputados que não foram reeleitos e encerram o mandado no início de 2019 quanto os que continuarão na Assembléia Legislativa. No caso de Léo Moraes, ele foi eleito para a Câmara Federal.
Relatado pelo deputado Jesuíno Boabaid, que não foi reeleito, o projeto de resolução coletivo cria, na prática, dois salários anuais a mais para os deputados. Jesuíno não foi reeleito e deixa a Assembleia no início do ano, mas com, pelo menos, R$ 66 mil reais além dos subsídios normais.
Além de criarem para si mais dois salários, os deputados estaduais de Rondônia ainda embutiram, no projeto de resolução, uma pegadinha: o “auxílio” será pago no início e no final do ano legislativo, não no final da legislatura, portanto, todos os anos, e não de quatro em quatro anos, quando se encerram os mandatos.
Além de embutirem esse esquema no projeto, eles também tiveram de corrigir o texto original para contemplar não apenas os que deixam o mandato, como Jesuino Boabaid, mas também os que estão entrando e os que permanecem. Estes últimos ameaçaram não votar se também não recebessem a benesse.
Por isso, o projeto foi à votação na terça-feira da semana passada e teve de voltar ao plenário na quarta-feira para corrigir “erro”que excluía os deputados eleitos e reeleitos do projeto original . Tudo foi feito sem alarde, na hora do almoço, sem a presença do público
Durante a primeira votação do projeto, o deputado estadual Léo Moraes participava de uma reunião no Centro Político Administrativo de Rondônia discutindo o reajuste do preço da tarifa de energia elétrica no Estado.
Tão logo soube que os colegas estavam votando algo estranho, Léo Moraes largou a reunião e foi às pressas para a Assembleia, a tempo de registrar seu voto contra a malandragem, que agora poderá ser questionada pelo Ministério Público na Justiça ou por quem entrar com uma ação popular. Os parlamentares beneficiados poderão ser obrigados a devolver todo o dinheiro corrigido.
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Comentários
SÃO MUITOS BANDIDOS LEGISLANDO EM RO
uma ação desta despensa ate comentário, de tão vergonhosos que é. na verdade o ministério publico deverá mover uma ação contra esta turma de fora da lei.
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