E agora, ministra, de quem é a culpa?

Se Marina Silva e sua equipe de burocratas julgam que vão conseguir controlar as labaredas que todos os anos transformam florestas em cinzas na base da ameaça estão redondamente enganados

Fonte: Valdemir Caldas - Publicada em 30 de agosto de 2024 às 14:08

E agora, ministra, de quem é a culpa?

Muita gente não gosta quando se diz que o Brasil é o país do faz-de-conta, mas é a pura verdade. Governantes, políticos, autoridades, ativistas, ecologistas e ambientalistas passam a maior parte do ano falando sobre a preservação do meio ambiente. Em agosto do ano passado, aconteceu, na cidade de Belém, capital do Pará, a Cúpula da Amazônia, que reuniu dirigentes de países da região amazônica e líderes da África, indonésia e Europa. O evento teve como anfitrião o presidente Lula. O objetivo era colocar o Brasil como uma espécie de representante dos países ricos na defesa da floresta e, com isso, convencer a comunidade internacional a injetar mais recursos no Fundo da Amazônia para o combate ao desmatamento, mas parece que o tiro saiu pela culatra. Os doares ficaram só na promessa.

Enquanto isso, as chamas vão destruindo a floresta e a incompetência dos que nos governam, simplesmente porque o Brasil não tem uma política séria de combate e prevenções contra incêndios, só deixa para tomar alguma providência quando a situação está completamente fora de controle, como acontece agora, com focos de incêndios espalhados pelos quatro cantos da região Norte do país, com índices alarmantes de queimadas, considerados os piores dos últimos anos. E repare que o Brasil tem no Ministério do Meio Ambiente uma ambientalista de carteirinha, apelidada por áulicos de a “xerife da floresta”, mas que, até hoje, ainda não disse a que veio. Prova disso é que até mesmo aliados do presidente Lula no Senado se revelam assustados com os números da devastação ambiental. Se Marina Silva e sua equipe de burocratas julgam que vão conseguir controlar as labaredas que todos os anos transformam florestas em cinzas na base da ameaça estão redondamente enganados. E agora, ministra, de quem é a culpa?

E agora, ministra, de quem é a culpa?

Se Marina Silva e sua equipe de burocratas julgam que vão conseguir controlar as labaredas que todos os anos transformam florestas em cinzas na base da ameaça estão redondamente enganados

Valdemir Caldas
Publicada em 30 de agosto de 2024 às 14:08
E agora, ministra, de quem é a culpa?

Muita gente não gosta quando se diz que o Brasil é o país do faz-de-conta, mas é a pura verdade. Governantes, políticos, autoridades, ativistas, ecologistas e ambientalistas passam a maior parte do ano falando sobre a preservação do meio ambiente. Em agosto do ano passado, aconteceu, na cidade de Belém, capital do Pará, a Cúpula da Amazônia, que reuniu dirigentes de países da região amazônica e líderes da África, indonésia e Europa. O evento teve como anfitrião o presidente Lula. O objetivo era colocar o Brasil como uma espécie de representante dos países ricos na defesa da floresta e, com isso, convencer a comunidade internacional a injetar mais recursos no Fundo da Amazônia para o combate ao desmatamento, mas parece que o tiro saiu pela culatra. Os doares ficaram só na promessa.

Enquanto isso, as chamas vão destruindo a floresta e a incompetência dos que nos governam, simplesmente porque o Brasil não tem uma política séria de combate e prevenções contra incêndios, só deixa para tomar alguma providência quando a situação está completamente fora de controle, como acontece agora, com focos de incêndios espalhados pelos quatro cantos da região Norte do país, com índices alarmantes de queimadas, considerados os piores dos últimos anos. E repare que o Brasil tem no Ministério do Meio Ambiente uma ambientalista de carteirinha, apelidada por áulicos de a “xerife da floresta”, mas que, até hoje, ainda não disse a que veio. Prova disso é que até mesmo aliados do presidente Lula no Senado se revelam assustados com os números da devastação ambiental. Se Marina Silva e sua equipe de burocratas julgam que vão conseguir controlar as labaredas que todos os anos transformam florestas em cinzas na base da ameaça estão redondamente enganados. E agora, ministra, de quem é a culpa?

Comentários

  • 1
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    Aristides Feitosa 02/09/2024

    O autor da coluna merece todos os aplausos dos grandes fazendeiros da região norte do país. As milhares de queimadas que eles fazem, destruindo pastagens e florestas, não são criticadas pelo "jornalista" de olhar condescendente. Mas é assim: quem me financia, merece meus elogios.

  • 2
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    Gilson Soares 02/09/2024

    A culpa é do povo que apoia estes atos criminosos e das autoridades que protegem, infelizmente não serão punidos. Pergunte ao ex ministro que passou a boiada e afrouxou as regras ambientais, dos conservadores de extrema direita (todos os deputados federais de "Rondonha").

  • 3
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    Alan 31/08/2024

    Mostra que os Burocratas e ambientalistas de plantão fugiram das aulas de planejamento estratégico, pois os órgãos meteorológicos já haviam avisado que teríamos um El ninho de grandes dimensões e que iria provocar seca drástica na região Norte e Chuvas intensas no Sul. O que aconteceu eles não planejaram para enfrentar este fenómeno.

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