Em cidade da região, terapeuta espiritual que já foi vereador é acusado de abuso sexual durante atendimentos

Antônio Monteiro, de 66 anos, teria feito pelo menos três vítimas de Juína.

Repórter MT
Publicada em 20 de dezembro de 2018 às 10:53
Em cidade da região, terapeuta espiritual que já foi vereador é acusado de abuso sexual durante atendimentos

A Polícia Civil investiga se o terapeuta holístico, o ex-vereador Antônio Monteiro, de 66 anos, abusou sexualmente de três mulheres na cidade de Juína (MT), que fica a 240 km de Vilhena, durante consultas espirituais. A um site do Mato Grosso, os investigadores confirmaram que as vítimas registraram boletins de ocorrência denunciando o caso.

De acordo com o site Juína Notícias, as mulheres afirmam “categoricamente” que foram estupradas por Antônio. Uma das vítimas entrevistadas pelo site contou que durante as sessões, o terapeuta tocou suas partes íntimas.

“Em vez de colocar as mãos em cima, ele coloca por dentro dos seios e fica com as mãos em cima do bico do peito da gente, dá pra sentir meio que puxando. É muito desconfortável, né? Na parte de baixo, ele fala que vai ver a circulação e coloca a mão em cima da vagina e fica mexendo, dá pra perceber que ele fica tentando excitar a gente!”, relatou.

Nas redes sociais, Antônio afirma que tem mestrado em Reiki e promete tratamento contra o estresse, depressão e coluna, entre outros. O trabalho espiritual é feito na própria residência onde mora, local onde teriam acontecido os abusos.

O Reiki é uma terapia por imposição de mãos sobre o paciente com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio vital da pessoa. No caso, o terapeuta passa a sua energia com o objetivo de curar enfermidades.

Apesar de alguns relatos sobre eficiência do método, o Reiki não é reconhecido pela medicina devido ausência de fatos científicos.

OUTRO LADO
À reportagem do Juína Notícias, Antônio negou os abusos.

Ressaltou que o seu trabalho é “extremamente sério” e que não recebeu nenhuma intimação policial. 

O terapeuta disse ainda que está de “consciência tranquila”, que mora há 31 anos em Juína e “as acusações não passam de falso testemunho, com intuito de difamá-lo”.

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