Em grupo de Whatsapp, apoiadores de Marcos Rocha se dizem traídos por ficarem sem  CDS; governador já nomeou 4.050 comissionados

Em meio a muito xingamento, palavrões e ameaças ao governador e a um certo pastor evangélico que teria  recebido vários currículos com promessa de emprego no Governo, os membros do grupo falam em gravar um vídeo para denunciar a situação.

Tudorondonia
Publicada em 17 de fevereiro de 2019 às 23:11
Em grupo de Whatsapp, apoiadores de Marcos Rocha se dizem traídos por ficarem sem  CDS; governador já nomeou 4.050 comissionados

O governador Marcos Rocha  (ao lado do senador Confúcio Moura)  já nomeou cerca de 4.050  cargos comissionados, mas esqueceu apoiadores de primeira hora 

Um grupo de apoiadores da campanha do Coronel Marcos Rocha (PSL) tenta articular algumas estratégias para tentar conseguir a nomeação de seus integrantes para cargos comissionados supostamente prometidos durante o último pleito eleitoral, vencido pelo militar da reserva.

Em meio a muito xingamento, palavrões e ameaças ao governador e a um certo pastor evangélico que teria  recebido vários currículos com promessa de emprego no Governo, os membros do grupo falam em gravar um vídeo para denunciar a situação, além de irem em grupo até a sede do PSL na capital exigir os documentos de volta.

“Já perdi a esperança neste CDS”, desabafa, em tom de desalento, um dos interlocutores do grupo, enquanto o outro responde: “Quem não trabalhou na campanha entrou, quem trabalhou ficou de fora”.

Durante a conversa, um dos membros do grupo propõe fazer um vídeo contra o coronel e o pastor, “escondendo a cara das pessoas” que aparecerem na filmagem. Um mais corajoso replica: “Tem é que mostrar a cara. Ninguém é bandido”.

No mesmo diálogo, um apoiador decepcionado diz: “Este pastor tá dando uma de João sem braço. Não assumiu o compromisso. Me disse que lavou as mãos”.

No meio da conversa surge o nome de um tal tenente Davi, a pessoa que daria as cartas no  Governo, responsável pela palavra final sobre quem é  nomeado para cargos em comissão na administração estadual. “Esse cara não foi pro sol (pedir votos) e é quem manda”, critica outro descontente.

“O pastor era para estar na frente disso, brigando com o Governo” para obter os CDS supostamente prometidos aos apoiadores de Marcos Rocha, afirma outro insatisfeito.

A ideia de fazer um “mega vídeo” para expor o governador e o pastor surge novamente na conversa. “Já jogaram a tolha. É preciso por o pastor e o governador no fogo. Foi o pastor quem procurou a gente. Vamos nos reunir e ir ao PSL pegar os documentos. Dar uma pressão”, sugere mais um dos revoltados.

“O pastor disse que quem entregou documentos é para esquecer”, avisa mais um decepcionado, ao que um ex-entusiasta da campanha de Marcos Rocha arremata: “Se o pastor falou para esquecer é porque nem entregou nossos documentos. Deve ter entregue os documentos do pessoal dele. Este pastor está passando dos limites!”.

O Tudorondonia apurou que o grupo dos "reclamões" envolve cerca de 180 pessoas. 

Comentários

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    Telma Rodrigues 18/02/2019

    Cidadão brasileiro que acredita, cegamente, naquilo que a maioria dos candidatos e alguns pastores politiqueiros falam durante a campanha, já demonstra ser pouco informado. Ainda mais quando seu curriculum é limitadíssimo, como o que se pode deduzir da mensagem eivada de erros do Alisson Macedo. Semi-analfa... Querem cargos bem remunerados, senhores chorões? Metam a cara nos livros, aqueçam o traseiro por longos anos em bancos escolares. Daí conseguirão passar em bons concursos e não dependerão de políticos podres, para ocupar um carguinho comissionado por 4 anos. Mas essa Manezada, chamada de cabos eleitorais, só quer trabalhar em período de campanha, e depois mamar nas tetas de um cargo comissionado.

  • 2
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    petista 18/02/2019

    KKKKKKKK. Fiaram-se na conversa de político, foi? Se vocês se sentiram logrados e não receberam nada, vão à JUSTIÇA DO TRABALHO, porque que sei, quem é "formiguinha" tem direito....ou tinham? por que até o Ministério do Trabalho já era né....Avisando a uma que disse, aí em baixo, que era fã do BOLSOBOSTA. kkkkkk Fofa, ele quer que pobre e trabalhador se f.....

  • 3
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    Paulo Sérgio 18/02/2019

    Trabalharam por que quiserem, o governador se elegeu falando que a escolha da equipe de trabalho seria pelo critério técnico, de acordo com a orientação do PSL (partido só de laranja). Não vai haver indicação política.

  • 4
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    LAURO 18/02/2019

    Bom dia! Inicialmente registra-se que, trata-se de uma informação inidônea que não encontra amparo nas propostas de governo do coronel Marcos Rocha, isso ficou cristalino desde os primeiros dias de sua jornada em campanha, onde afirmou por inúmeras ocasiões que iria reduzir o número de cargos comissionados, bem como iria contratar pessoas técnicas para ocupar os cargos dentro de suas qualificações. Acredito que a insatisfação desses possíveis denunciantes, nada mais é do que um meio tendencioso para expor a figura do Governador, pois, ao contrário a matéria registraria os nomes dos insatisfeitos, da mesma forma que expôs o nome do tenente Davi, o qual trabalha diretamente com Governador há anos. Não obstante, ainda devemos pontuar que, os cargos em comissão disponíveis ao governo do Estado foram criados por lei em gestões anteriores, contudo, mesmo reduzindo consideravelmente o número de contratações, a máquina pública necessita desse recurso para viabilizar de forma eficaz os serviços públicos. Desta forma seria imprescindível que a redação deste meio de comunicação registra-se o nome dos insatisfeitos e suas qualificações técnicas.

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