Em nota pública sobre a segurança de Rondônia, delegados dizem que situação requer uma urgência na tomada de decisões

Criação de um novo sistema tem causado desconforto entre as Polícias Civil e Militar.

Painel Político
Publicada em 04 de janeiro de 2019 às 09:05
Em nota pública sobre a segurança de Rondônia, delegados dizem que situação requer uma urgência na tomada de decisões

A diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia de Rondônia – SINDEPRO emitiu uma “nota pública” sobre a atual situação da segurança pública no Estado e a ausência do governador, em não ter nomeado o comando das policias apesar de já estarmos no terceiro dia de gestão.

No documento, eles criticam “a implementação de outro sistema, este isolado e que serve somente a Polícia Militar, não se comunicando com os registros de ocorrências nas delegacias, causando um grande prejuízo nas estatísticas de segurança pública, fundamentais para as políticas de segurança e, de prejuízo imediato, trará grande transtorno nas delegacias”.

O documento ainda chama a atenção para o fato de a segurança estar sem comando desde o dia 31/12, por falta de nomeações, “desde o dia 31/12 não há diretores ou delegados regionais e titulares na instituição, pois até o presente momento não houve nomeação, o que, segundo soubemos pela mídia, será resolvido no dia de amanhã, 4/12“.

A nota encerra com a declaração de que seria “precipitado” falar em “caos”, uma vez ter se passado apenas 3 dias desde a posse, mas ressalta que “não podemos negar que a situação requer uma urgência na tomada de decisões”

Veja a íntegra do documento:

NOTA PÚBLICA

Em relação ao suposto CAOS na Segurança Pública  do Estado de Rondônia, fato que vem circulando em redes sociais e acabaram sendo divulgados na mídia, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Rondônia vem a público esclarecer os seguintes pontos:
De fato, desde o dia 31/12 não há diretores ou delegados regionais e titulares na instituição, pois até o presente momento não houve nomeação, o que, segundo soubemos pela mídia, será resolvido no dia de amanhã, 4/12.

Sobre as informações que circulam, informando que haveria a implementação de um sistema isolado de registro de ocorrência por parte da polícia militar, também, de fato, soubemos que, por um custo de aproximados cinco milhões, o governo anterior permitiu que se implantasse um modelo de Santa Catarina, com um sistema novo para atendimento de ocorrências por parte da PM.

O grande problema é que, até hoje o que exemplarmente funcionava de forma integrada passará, na contramão da política nacional de segurança pública,  a concretizar a implementação de outro sistema, este isolado e que serve somente à Policia Militar, não se comunicando com os registros de ocorrências nas delegacias, causando um grande prejuízo nas estatísticas de segurança pública, fundamentais para as políticas de segurança e, de prejuízo imediato, trará grande transtorno nas delegacias, pois, pelo fato de o sistema não ser integrado, o policial civil teria que REFAZER todo o trabalho de digitação de ocorrências e cadastramento de objetos, algo impossível e inimaginável na atual quadra de tecnologia, atrasando sobremaneira o atendimento de vítimas e testemunhas, que terão que aguardar todo esse retrabalho para serem atendidas nas unidades policiais.

Contudo, acreditamos que o Governador do Estado, que conhece bem a Segurança Pública, resolverá junto à sua equipe esse problema da melhor forma para a população do Estado, unindo a Segurança Pública em prol da população, sendo precipitado falarmos em Caos, uma vez que houve somente três dias de administração. Porém, de fato não podemos negar que a situação requer uma urgência na tomada de decisões.

Diretoria do SINDEPRO

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