Empresa compra a Ceron sem oferecer qualquer pagamento à união
Governo vende distribuidoras da Eletrobras no Acre, Rondônia e Roraima. Depois de conquistar a Eletroacre, com a única proposta válida, a companhia também levou a distribuidora de Rondônia, Ceron, com redução da tarifa, mas sem pagar qualquer valor ao Tesouro para obter a concessão.
O governo privatizou as três distribuidoras de energia da Eletrobras que foram a leilão nesta quinta-feira, 30. O consórcio Oliveira Energia - Atem foi o único a oferecer proposta pela distribuidora de Roraima, Boa Vista Energia. A empresa não ofereceu desconto tarifário ou pagamento de outorga à União para a obtenção da concessão. Já a Energisa levou as outras duas distribuidoras ofertadas no leilão na B3, em São Paulo.
Depois de conquistar a Eletroacre, com a única proposta válida, a companhia também levou a distribuidora de Rondônia, Ceron, com redução da tarifa, mas sem pagar qualquer valor ao Tesouro para obter a concessão.
A Energisa se dispôs a assumir uma parte da dívida que a Ceron detém junto ao fundo setorial RGR.
Ao conquistar as distribuidoras, a Energisa também se qualifica para disputar a Ceal, que opera em Alagoas e deve ser vendida pela Eletrobras em breve. O leilão desta empresa, no entanto, ainda depende da resolução de um imbróglio judicial envolvendo o governo de Alagoas e a União.
Boa Vista Energia
Antes do leilão, representantes do consórcio, formado pelas empresas Oliveira Energia (60%), que opera sistemas isolados em Roraima e no Amazonas, e Atem (40%), empresa de distribuição de combustíveis, comentaram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o interesse em participar do certame era especificamente para disputar a Boa Vista Energia.
O outro grupo investidor que participa do leilão, a Energisa, não se habilitou para disputar a distribuidora porque não apresentou as garantias pela empresa.
Investimentos de R$ 1,5 bi
A privatização das distribuidoras deve levar a um novo ciclo de investimentos nas três empresas, indicou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira.
Segundo ele, os investimentos nos três Estados nos sistemas de distribuição devem alcançar R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos.
O montante foi anunciado não obstante os futuros novos proprietários das três distribuidoras - Energisa e Oliveira Energia - terem obrigação inicial de aporte de capital de cerca de R$ 668 milhões. "São recursos adicionais, os estudos apontam a necessidade de R$ 1,5 bilhão para cumprir as metas de qualidade", explicou.
Ele lembrou que as distribuidoras hoje enfrentam dificuldades de gestão e dificuldades de investimento e por isso entregam um serviço de baixa qualidade.
Além dos investimentos, Oliveira também salientou que a venda deve levar a uma redução dos passivos da estatal da ordem de R$ 2,8 bilhões, que passará a ser passivo das empresas.
O presidente do BNDES lembrou que as distribuidoras acumularam prejuízo de mais de R$ 20 bilhões em 20 anos e foram vendidas hoje após "algumas tentativas de privatização".
Juntas, as três distribuidoras atendem cerca de 3 milhões de pessoas, comentou Oliveira.
Deputados da 10ª Legislatura tomam posse nesta sexta-feira
Evento acontecerá a partir das 14h na casa de eventos Talismã 21, em Porto Velho.
Deputado Adelino Follador acompanha reforma do colégio Tiradentes em Ariquemes
Parlamentar ficou surpreso com o aumento de vagas e se colocou à disposição para auxiliar em outras demandas.
Geraldo da Rondônia anuncia que irá propor CPI para averiguar condições de barragens no Estado
Sobre a proposta de abertura de CPI, o parlamentar afirmou quem está se baseando na ideologia de iniciar processos investigativos que deverão avaliar os riscos de rompimentos das barragens em todo o Estado, e eventuais causas e consequências.
Comentários
O leitor acima se mostra totalmente desinformado, pois, os ganhadores já estão procurando a ANEEL para conseguir uma revisão extraordinária na tarifa, ou seja, vão aumentar os preços rapidinho e pessoas como o leitor acima pagarão a conta. Nenhuma empresa privada fará por Rondônia o trabalho social que a ceron fez ao longo desses anos todos. Os consumidores vão chorar amargamente.
Não tenho tanta certeza assim, de que "o povo saiu ganhando"... O enorme abacaxi recebido graciosamente pela empresa Energisa terá um alto custo para nós, os consumidores de energia. Em pouco tempo sentiremos no bolso a privatização deste elefante branco (cabide de emprego de marajás). Tomara que eu esteja enganado. Enquanto isso, que se faça o mesmo com a CAERD, outra Companhia Estatal que deixa muito a desejar, e abriga uma quadrilha de inoperantes magnatas.
Mais não precisa pagar nada a união não ! já basta o fato de ter se livrado deste abacaxi. Ceron ,Cabide de políticos ladrões e funcionários marajas. Graças a Deus acabou a novela da privatização e o povo saiu ganhando,não vai ser preciso a união injectar dinheiro neste saco sem fundo que era a ceron,pra tratar de malandros.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook