Empresário consegue, na Justiça Federal, paralisar obra do DNIT; depois, derruba mureta a marretadas e vídeo viraliza

Viaturas da PRF foram até o local e discussões acaloradas atraíram curiosos

Da redação/ Folha do Sul
Publicada em 11 de junho de 2020 às 12:36
Empresário consegue, na Justiça Federal, paralisar obra do DNIT; depois, derruba mureta a marretadas e vídeo viraliza

Acabou virando caso de polícia (Rodoviária Federal) a polêmica obra que estava sendo executada pelo DNIT num trecho urbano da BR 364, em Vilhena. O serviço era contestado pelo empresário Jaime Bagattoli, cujo posto de combustíveis seria prejudicado pela ação do órgão federal (ENTENDA AQUI).
 
Na manhã desta quinta-feira, 11, além das viaturas da PRF e dos dois protagonistas do incidente, várias pessoas se aglomeravam no local, onde a mureta foi destruída por Bagattoli a golpes de marreta. O vídeo mostrando Jaime em ação, de ferramenta em punho, viralizou nos grupos de WhatsApp (ASSISTA ABAIXO).
 
O empresário conseguiu, na Justiça Federal, em Vilhena, uma liminar mandando paralisar a obra. Mesmo com a decisão judicial, hoje pela manhã homens do DNIT, por ordem do representante local da entidade, Elienai Silva de Andrade, estavam se preparando para continuar erguendo a mureta que impede o acesso ao posto.
 
O gerente da empresa, que também é genro de Bagattoli, disse ter obtido autorização da superintendência do DNIT, em Porto Velho, para arrancar o obstáculo, o que justificaria a ação de Jaime.
 
Já Elienai garante que o acesso ao posto é irregular e diz que a ordem judicial se referia apenas à paralisação da obra, não a destruição promovida pelo dono do posto.
 
COMO FICA?

O advogado que atuou em nome da empresa na justiça disse que o caso está sendo resolvido administrativamente, e que projetos para a instalação de uma rotatória no local já estão sendo analisados. O profissional do Direito, que acompanhou as discussões no local da polêmica, disse que já havia avisado para que o DNIT não iniciasse o serviço até o desfecho das negociações.
 
Jaime, que há alguns anos plantou palmeiras e instalou canteiros na entrada do posto, se mostrou disposto a bancar a rotatória no local, como quer o DNIT. Ele avalia que esta obra poderá lhe custar até R$ 1,5 milhão, mas pretende executá-la sozinho, se for o caso.
 
CLIQUE ABAIXO e assista o vídeo

Comentários

  • 1
    image
    Paulo 12/06/2020

    Todo e qualquer cidadão DEVE respeitar o poder público. A via pública não lhe pertence. E nem deve destruir os bens público. Existe os meios legais para tal. Não se deve fazer justiça com as próprias mãos. Deve reparar os danos causados aos cofres público.

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook