Empresário consegue, na Justiça Federal, paralisar obra do DNIT; depois, derruba mureta a marretadas e vídeo viraliza
Viaturas da PRF foram até o local e discussões acaloradas atraíram curiosos
Acabou virando caso de polícia (Rodoviária Federal) a polêmica obra que estava sendo executada pelo DNIT num trecho urbano da BR 364, em Vilhena. O serviço era contestado pelo empresário Jaime Bagattoli, cujo posto de combustíveis seria prejudicado pela ação do órgão federal (ENTENDA AQUI).
Na manhã desta quinta-feira, 11, além das viaturas da PRF e dos dois protagonistas do incidente, várias pessoas se aglomeravam no local, onde a mureta foi destruída por Bagattoli a golpes de marreta. O vídeo mostrando Jaime em ação, de ferramenta em punho, viralizou nos grupos de WhatsApp (ASSISTA ABAIXO).
O empresário conseguiu, na Justiça Federal, em Vilhena, uma liminar mandando paralisar a obra. Mesmo com a decisão judicial, hoje pela manhã homens do DNIT, por ordem do representante local da entidade, Elienai Silva de Andrade, estavam se preparando para continuar erguendo a mureta que impede o acesso ao posto.
O gerente da empresa, que também é genro de Bagattoli, disse ter obtido autorização da superintendência do DNIT, em Porto Velho, para arrancar o obstáculo, o que justificaria a ação de Jaime.
Já Elienai garante que o acesso ao posto é irregular e diz que a ordem judicial se referia apenas à paralisação da obra, não a destruição promovida pelo dono do posto.
COMO FICA?
O advogado que atuou em nome da empresa na justiça disse que o caso está sendo resolvido administrativamente, e que projetos para a instalação de uma rotatória no local já estão sendo analisados. O profissional do Direito, que acompanhou as discussões no local da polêmica, disse que já havia avisado para que o DNIT não iniciasse o serviço até o desfecho das negociações.
Jaime, que há alguns anos plantou palmeiras e instalou canteiros na entrada do posto, se mostrou disposto a bancar a rotatória no local, como quer o DNIT. Ele avalia que esta obra poderá lhe custar até R$ 1,5 milhão, mas pretende executá-la sozinho, se for o caso.
CLIQUE ABAIXO e assista o vídeo
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Todo e qualquer cidadão DEVE respeitar o poder público. A via pública não lhe pertence. E nem deve destruir os bens público. Existe os meios legais para tal. Não se deve fazer justiça com as próprias mãos. Deve reparar os danos causados aos cofres público.
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