Empréstimos estão mais caros, adverte Acir Gurgacz

Ao citar reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, o parlamentar ressaltou que tomar um empréstimo agora custa, em média, 132% mais ao ano para a pessoa física, sendo a taxa a mais cara do que a registrada em maio de 2016.

Agência Senado
Publicada em 04 de julho de 2017 às 01:34
Empréstimos estão mais caros, adverte Acir Gurgacz

Algumas linhas de crédito oferecidas pelos bancos estão ficando mais caras — e não mais baratas, como deveria estar acontecendo, com a expectativa criada pela redução da taxa básica de juros da economia pelo Banco Central. Foi o que disse em pronunciamento, nesta segunda-feira (3) o senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

Ao citar reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, o parlamentar ressaltou que tomar um empréstimo agora custa, em média, 132% mais ao ano para a pessoa física, sendo a taxa a mais cara do que a registrada em maio de 2016.

Acir Gurgacz também criticou o aumento dos juros para quem precisa renegociar débitos com cheque especial, cartão de crédito e outros produtos, mesmo com os sinais de que o país está saindo da recessão. Para o senador, o aumento dessas taxas é uma demonstração de que os banqueiros não se importam com a política do Banco Central e desdenham dos clientes, praticando "os juros que bem entendem".

— Essa também é uma demonstração de que, como disse o economista, ex-ministro Delfim Neto, na mesma Folha de S. Paulo desta segunda-feira, o Brasil deixou o poder econômico controlar o poder político e anular até mesmo o Congresso Nacional, a única força com capacidade de controlar o capitalismo.

 

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