Oro todas as noites para que Deus tenha misericórdia de nós e mande vacinas em número suficiente para que possamos ser imunizados contra esse vírus maldito que já matou milhões de pessoas pelo mundo, principalmente no Brasil, e ainda vem fazendo vítimas. Isso porque, se formos depender da boa vontade de muitos que nos governam, nem precisa dizer qual será o destino do povo de tão óbvio.

Em público e cercados da habitual vassalagem, eles anunciam a chegada de milhares de doses de vacinas. Recorrem à burocracia oficial, com sua linguagem rebuscada, para tentarem explicar o inexplicável. Muitos não compreendem absolutamente nada do que dizem. Mesmo assim, os aplaudem. São os mesmos bajuladores que não conseguem viver sem as migalhas que lhes caem das mesas palacianas, ou, ainda, precisam das sinecuras oficiais para acomodar cabos eleitorais, parentes e apaniguados.

Acorda eleitor! Estão tentando enganá-lo. Estão mentindo para você, na maior cara de pau, pois sabem que jamais conseguirão cumprir o prometido. No fundo, querem mesmo é o seu voto, no próximo ano, para, assim, permanecerem na crista da onda politica, não importando os meios para isso. Depois, o povo que se exploda, como dizia aquele personagem interpretado pelo humorista Chico Anísio. 

Não sei como esses especialistas na arte de mentir conseguem colocar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranquila (se é que as tem), indiferentes à dor e ao sofrimento da população. São pessoas que não temem ao Senhor. “E agora Israel, o que é que Javé seu Deus lhe pede? Somente isso: que você tema a Javé seu Deus. Que ande em seus caminhos e o ame. Que sirva Javé seu Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma. E que observe os mandamentos de Javé e os seus estatutos que eu hoje lhe ordeno, para o teu bem” - Deuteronômio 10 – 12;13.“Temer a Javé é odiar o mal. Por isso, eu detesto o orgulho e assoberba, o mal comportamento e aboca falsa” - Provérbios 8:13. Difícil entender como alguém que diz temer a Deus age assim. Os enganadores do povo não perdem por esperar. Logo, o látego correr-lhes-á nos costados.