A Cloroquina me salvou

E por que o mundo civilizado não usou até agora esse tratamento precoce? É que só os tolos confundem malária com Coronavírus

Professor Nazareno*
Publicada em 19 de abril de 2021 às 11:38
A Cloroquina me salvou

Não entendi ainda o porquê de tanta discussão em torno de um medicamento milagroso como a Cloroquina. Eu, o Professor Nazareno, já fui salvo pelo menos duas vezes por esta droga abençoada. A primeira vez foi em 1988. Fui pescar na boca do rio Machado em Calama e lá contraí uma malária terrível. Duas cruzes de Vivax foi o  diagnóstico que recebi. Fui tratado na época com 10 comprimidos de Cloroquina associados a 20 comprimidos de Primaquina. “Foi tiro e queda”. A malária sumiu com febre e tudo. Já a segunda vez que este “santo remédio” me salvou foi no ano 2000, ou seja, doze anos depois. Estava em Curitiba e uma segunda malária Vivax me consumia por dentro quando médicos do Cemetro de Manaus prescreveram-me o medicamento. Devia tomar 10 cápsulas em três dias seguidos. De novo fui salvo. Nada sinto até hoje.

Alguns dos poucos leitores meus têm hoje o desprazer de ler meus textos só por causa dessas doses de Cloroquina que tomei. Claro que algumas outras pessoas dizem também que foram as orações que elas fizeram para que eu escapasse.  Já pensou Deus, o Todo Poderoso, sair do céu só para me salvar? Ou eu sou muito importante ou é esse Deus que não tem importância nenhuma. Mas na dúvida, dei total crédito aos dois tratamentos. Por isso, fico chateado quando falam mal da Cloroquina e também das rezas, fé e orações.  Lembro-me de que na época tomei um remédio para vermes e outros parasitas. Deve ter sido a Ivermectina mesmo. Outro remédio santo, mas indicado para lombrigas. Para um vírus como esse Coronavírus, em tese, não há remédios. Somente vacina. E essa, se depender dos governos que temos, ainda demora.

Como eu não sou médico, não indico esses dois medicamentos para ninguém. O meu organismo certamente é diferente do de outros pacientes e reage também de forma diferente quando submetido a determinados tratamentos. Só que quase cem por cento dos médicos indicam Cloroquina para malária e Ivermectina para vermes e lombrigas. Aliás, a Cloroquina, que também é indicada para artrite reumatoide e Lúpus, tem reações adversas muito fortes em determinadas organismos. Associada a outras drogas, pode atacar em algumas pacientes o sistema hepático podendo causar hepatite, problemas renais, perda de pele, de cabelo e até síndrome de Stevens & Johnson. Foi o meu caso. Agora ser tratado com fé, reza e orações aí é outro departamento que só os padres, pastores, fiéis e outros seguidores, fanáticos ou não, vão poder explicar melhor.

Prescrever remédios sem eficácia comprovada é de uma irresponsabilidade sem tamanho. Não só pode levar pessoas à morte como também causar sérios transtornos a determinados organismos. Mas isso é coisa do gado, seguidor do Bolsonaro. Tratamento precoce para um vírus também não existe. A OMS e muitas farmacêuticas de fama mundial não recomendam e afirmam que não há nenhuma comprovação da eficácia de droga alguma contra o Coronavírus. Até agora, só a vacina mesmo. Coisa que o governo federal do Brasil demorou um ano para conseguir comprar as primeiras doses levando à morte muitos cidadãos do país. Além do mais, já são mais de três milhões de mortos no mundo com 141 milhões de infectados pelo vírus. No Brasil, se aproxima de 400 mil óbitos com quase 14 milhões de infectados. E por que o mundo civilizado não usou até agora esse tratamento precoce? É que só os tolos confundem malária com Coronavírus.

*Foi Professor em Porto Velho.

Winz

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Comentários

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    Dalton Catunda Rocha 21/04/2021

    Senhora Isabel Cristina: Eu peço que saibas, qual é a principal origem da fé demente de Jair Bolsonaro, nos (falsos) poderes da cloroquina, contra o coronavírus. É o bruxo Olavo de Carvalho. Em meio à pior catástrofe de saúde pública da história do Brasil, Jair Bolsonaro baseia a saúde pública do Brasil, nas opiniões de Olavo de Carvalho que é um astrólogo e bruxo. Num vídeo do começo de 2020, o bruxo Olavo de Carvalho “provou” que, a hidroxicloroquina é um remédio milagroso, contra o coronavírus. O vídeo está neste site: https://www.youtube.com/watch?v=pM9NuVXUGpo&t=1851s Desde abril de 2020, existem artigos mostrando que, a cloroquina e a hidroxicloroquina, não curam o coronavírus. Ver site: https://istoe.com.br/estudo-aponta-que-hidroxicloroquina-e-ineficaz-contra-coronavirus/ Segundo Jair Bolsonaro e inúmeros famosos pastores pentecostais, desde o Jejum Nacional de Oração, em 5 de abril de 2020, o coronavírus está completamente extinto do Brasil. Veja a "prova" da extinção do coronavírus, neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MV7vR1ZX19Q Ou neste outro vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=OifABZtEv8k&t=121s

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    Edgard feitosa 20/04/2021

    e o gado bolsonarista alienados ruminam e balançam o rabo, caminhando para a morte intelectual, o paraíso dos imbecis úteis....

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    Kleiton Ayala 20/04/2021

    Comentarista DORINHA : Parabéns, pelo seu comentário. Você representa com excelência os sete bolsomínions que ainda não acordaram... Você que nunca ouviu falar em acentuação, em letras maiúsculas, é a ignorância em pessoa. Também nada entende de interpretação de textos... Mas prossiga opinando! Assim, nós, educadores, seguimos em nossa árdua missão de alfabetizar os muitos brasileiros analfabetos funcionais.

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    dorinha 20/04/2021

    como o ser humano é hipocrita, esse que se diz jornalista mete a boca contra tudo que vem de bom do nosso presidente Bolsonaro, agora que precisou da Cloroquina remedio que o presidente sempre defendeu faz propaganda, que Deus tenha piedade de voce ser humano egoista.Espero que publiquem minha opinião.

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    Aristides 19/04/2021

    Grande prof Nazareno! Só não entendi vc em Curitiba mas sendo atendido por médicos do Cemetro de Manaus. Uma distância e tanto.

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    Gilmar Mendes 19/04/2021

    Eu fui curado da malária na época e agora do covide

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    Chico Bento 19/04/2021

    Também fui salvo pela cloroquina lá pelos anos 80, quando contraí a famigerada malária. Graças a ela escapei e estou aqui para escrever este comentário. Quanto ao COVID, até agora tenho me safado com isolamento, máscara, álcool em gel e DEUS. O resto é: Mu, mu, mu.

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