Escolas da rede municipal de Porto Velho ofertam ensino híbrido aos alunos
Retorno das aulas em sistema de rodízio completa um mês na capital
Pietro estuda de forma híbrida
Após um mês de retorno das aulas presenciais, equipe pedagógica, alunos e pais estão gradualmente se adaptando com um ambiente escolar totalmente diferente do que era antes da pandemia da covid-19.
Em Porto Velho, segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), as escolas da rede municipal ofertam o sistema presencial, on-line ou o híbrido, que promove uma mistura entre o ensino presencial e on-line.
“Foi feito todo um trabalho de orientação em respeito às medidas de prevenção, com o uso de máscara, álcool gel e distanciamento. Medidas adotadas pelas escolas para favorecer o retorno gradual e seguro dos alunos”, disse a secretária da Semed, Gláucia Negreiros.
Medidas foram adotadas para dar mais segurança ao retorno presencial
Josiane Matos Lins, mãe do Pietro, de 11 nos, aluno do 5º ano da Escola Municipal Saul Bennesby, na zona Sul da capital, optou pelo ensino híbrido. Segundo ela, a escola fez uma enquete para saber qual a melhor forma de ensino que os pais gostariam para os filhos.
“Eu e meu esposo escolhemos alternar entre as aulas presenciais e on-line. Eu, particularmente, achei que foi a melhor escolha. A professora tem todos os cuidados, acompanha ele em tudo, achei bem tranquilo”, disse Josiane.
Já Lucélia Silva Mendonça, mãe do João Pedro, 10 anos, aluno do 4º ano, também da Escola Saul Bennesby, escolheu o ensino on-line por não se sentir segura para mandar seu filho à escola devido à pandemia.
“O João acorda às 7 horas, toma café e manda as tarefas que a professora passa. Qualquer dúvida que ele tem, eu explico e ele faz sozinho. Achei melhor assim por conta das variantes da covid-19 que estão aparecendo, mesmo sabendo que a vacinação está bem avançada em nosso município”, conta a mãe do pequeno João.
Para Adriana Izel dos Reis, mãe da Larissa, de 11 anos, do 5º ano da mesma escola, colocar a filha de forma presencial foi a melhor opção devido à rotina da família em não poder acompanhar a filha. “As aulas remotas estavam bem complicadas. Como a gente trabalha, a escolha pelo presencial foi bem mais tranquila, mas não renunciamos aos cuidados. Sempre a orientamos, além do álcool em gel e máscara que ela traz para a escola”, explica Adriana.
Cristina Godoy, diretora da Escola Municipal Saul Bennesby
De acordo com a direção da escola, dos 438 alunos matriculados, 66% estão no Ensino Híbrido por dificuldades de acesso à internet, pela falta de equipamentos eletrônicos, ou pela falta de confiança decorrente do momento de pandemia.
“A maioria dos pais ainda não tem aquela confiança toda por conta da covid-19. Alguns simplesmente porque moram com outras pessoas de risco, ou até mesmo pela falta de uma internet boa, ou celular e computador”, explica Cristina Godoy, diretora da Escola Municipal Saul Bennesby.
No ensino híbrido o aluno passa uma semana estudando à distância e outra semana estudando de forma presencial na escola, em um sistema de rodízio com os demais alunos.
No ensino presencial, o aluno fica de forma fixa indo toda semana à escola. Já na aula on-line, os professores estão sempre mandando as orientações e atividades em PDF, para que os pais possam instruir os filhos.
Texto: Carlos Sabino
Foto: Wesley Pontes e Carlos Sabino
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