Estoque de Equipamentos de Proteção Individual está regular nas unidades hospitalares do Estado

A utilização dos EPIs nas unidades de atendimento acontece de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde

Sângela Oliveira - Fotos: Ítalo Ricardo | Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 11 de maio de 2020 às 16:33
Estoque de Equipamentos de Proteção Individual está regular nas unidades hospitalares do Estado

O Governo de Rondônia tem estoques de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que garantem a entrega regular para profissionais de saúde em todas as unidades hospitalares, foi o que informou na segunda-feira (11) a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau)

“Mesmo com o aumento da utilização desses EPIs devido à Covid-19, as unidades hospitalares da rede estadual não registram falta dos equipamentos necessários até o momento”, explica o titular da Sesau, Fernando Máximo, que reitera que a gestão tem feito a distribuição de forma racional devido à dificuldade de comprar tais materiais.

“Hoje (11) mesmo recebemos mais equipamentos, são máscaras, luvas, aventais descartáveis e insumos. Essa é a sétima remessa em menos de dois meses. Fizemos compras antecipadas, ainda em fevereiro, no dia 25 de março recebemos a primeira remessa e, de lá para cá, toda semana chegam equipamentos”, explicou o secretário.

A utilização dos EPIs nas unidades de atendimento acontece de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, conforme nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Nº 04 de 2020, atualizada em 31 de março de 2020, que orienta o uso desses equipamentos para serviços de saúde.

Além das compras feitas pela Sesau, o Ministério da Saúde (MS) também tem enviado equipamento de proteção individual para o Estado, porém, por determinação do governador coronel Marcos Rocha, esses EPIs foram enviados para os 52 municípios para proteger profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus.

PROTETORES FACIAIS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Os óculos de proteção são de uso exclusivo de cada profissional, sendo, assim, reutilizáveis após a desinfecção com álcool líquido 70% (quando o material for compatível), hipoclorito de sódio ou outro desinfetante, conforme normativa da Anvisa.

Já os protetores faciais, após a utilização, são devolvidos à Central de Distribuição de EPIs da respectiva unidade e passam por um processo rigoroso de limpeza e desinfecção.

MÁSCARAS N95/PFF2

Ao todo 100 mil máscaras N95/PFF2 foram entregues. Devido a alta demanda do material por causa da pandemia, as máscaras de proteção respiratória (N95/PFF2 ou equivalente) poderão, excepcionalmente, serem usadas por período ou número de vezes maior do que o previsto pelo fabricante, desde que sejam utilizadas pelo mesmo profissional e que sejam seguidas, minimamente, as recomendações abaixo:

▪ Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2 ou equivalente, se houver disponibilidade, o profissional de saúde deve utilizar um protetor facial (face shield), pois este equipamento protegerá a máscara de contato com as gotículas expelidas pelo paciente.

▪ O serviço de saúde deve definir um protocolo para orientar os profissionais de saúde, minimamente, sobre o uso, retirada, acondicionamento, avaliação da integridade, tempo de uso e critérios para descarte das máscaras N95/PFF2 ou equivalente. Este Protocolo deve ser definido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), em conjunto com as equipes das unidades assistenciais.

DISTRIBUIÇÃO NAS UNIDADES DO ESTADO

Cada hospital possui um setor específico para a realização da entrega dos EPIs aos servidores, no Cemetron, de acordo com a diretora Stella Zimmerli, foi criada uma central de distribuição. “Para podermos organizar essa distribuição de forma eficaz, criamos uma central onde cada servidor, quando chega para o plantão, pega todo equipamento necessário para seu uso, isso é feito diariamente. Lembramos que a máscara N95 é considerada semi descartáveis por permitir o seu uso por mais de uma ocasião, os protetores e os óculos ficam nos setores para desinfecção, que é realizada no local”.

No Pronto Socorro João Paulo II todos os equipamentos de proteção individual ficam armazenados na Central de Almoxarifado. Cada setor solicita, através de pedidos do servidor de plantão, os EPIs que serão usados.

No Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP) também existe uma central de entrega de EPIs, onde o coordenador levanta as necessidades de cada serviço, preenche uma solicitação e os equipamentos são entregues para os coordenadores de cada setor que fazem a distribuição aos servidores.

No Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião (HICD) a distribuição é feita pelo setor administrativo, que entrega, semanalmente, um kit para todos os funcionários.

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