Exclusivo: CPI da Covid deve citar Alexandre Garcia e Rodrigo Constantino por espalharem fake news

Comunicadores da extrema direita constarão no documento que está sendo concluído pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), e no qual Jair Bolsonaro será indiciado por 11 crimes, informa o jornalista Joaquim de Carvalho, de Brasília (vídeo)

Brasil 247
Publicada em 15 de outubro de 2021 às 19:07

CPI da Covid, Rodrigo Constantino e Alexandre GarciaCPI da Covid, Rodrigo Constantino e Alexandre Garcia (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O relatório final da CPI da Covid deve citar os nomes dos jornalistas bolsonaristas Alexandre Garcia e Rodrigo Constantino por espalharem fake news sobre a pandemia do coronavírus. Os dois produziam discurso antivacina em veículos de comunicação e defenderam as teses negacionistas de Jair Bolsonaro durante a crise sanitária.

A informação é do jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247, que apura em Brasília o mecanismo de disseminação de notícias falsas pelo núcleo bolsonarista para a produção de um documentário.

Segundo Joaquim de Carvalho, o relatório também será levado ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, para a responsabilização de Bolsonaro por crime contra a humanidade.

“Estamos trabalhando profundamente, duro nessa reta final, especialmente, caracterizando condutas, individualizando punições pela utilização de tipos penais. A sociedade pode continuar esperando que esse trabalho se desdobrará em punições exemplares para essas pessoas que agravaram esse morticínio no Brasil”, afirmou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), à TV 247, enquanto trabalha com assessores na conclusão do documento.

O relatório começará a ser lido na próxima terça-feira (19) e tem data marcada também para ser entregue à Procuradoria Geral da República: dia 26. Renan afirma que irá pedir indiciamento de Bolsonaro por 11 crimes, entre eles homicídio do tipo comissivo, em que será acusado de provocar mortes por descumprir seus deveres. O relatório também deve indiciar o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por sete crimes.

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