Factóides para jogar para a plateia

Manter esse factoide de que Lula seja um “preso político” para alimentar a ideia de que seja preciso isso para poderem sobreviver, faz lembrar a frase de Goebbls, que partia do princípio de que uma mentira, repetida mil vezes, acaba se tornando uma verdade.

Lucio Albuquerque
Publicada em 21 de dezembro de 2018 às 09:04
Factóides para jogar para a plateia

Não é novidade para ninguém que partidos políticos e seus membros são iguais a alguns jogadores de futebol: ambos os lados adoram jogar para a plateia, os primeiros criando factoides para firmar posição ainda que isso só interesse para se manterem no noticiário, e essa manutenção fica melhor quando há imprensa amiga.

O outro grupo normalmente é formado pelos jogadores que adoram tocar a bola de lado, ou, como se dizia antes, são os “armandinhos”.

E outra vez, apoiada por uma mídia (sempre) favorável, o PT  tem o espaço disponível  para jogar para a plateia e continuar a se passar por “vítima”.  Agora mesmo hierarcas petistas vêm alardeando que a decisão do presidente do STF foi tomada em cancelar a liminar assinada pelo ministro Celso de Melo, mandando liberar todos condenados em segunda instância, para atingir especificamente o “cidadão Lula”.

O PT continua coma balela que o “chefe” seja um “preso político”. Ora, o camarada que se jacta do “orgulho de que neste País não tem uma viva alma mais honesta” que ele próprio, mas foi condenado duas vezes, na segunda com o aumento da pena, por crimes diversos, não é um “preso politico”.

Em realidade ele nunca foi um “preso político”, Lula é um “político preso”, o que é muito diferente. Lula é um preso comum, como outros tantos que tenham atentado contra o patrimônio dos outros. Mas para os membros do PT e outros penduricalhos, que sobrevivem politicamente em razão de Lula, e sabem se encontrar na mesma condição dos insetos que quando a rainha é morta eles também vão embora, desaparecem, é  preciso manter vivo “mito”. E com apoio de uma mídia sempre disponível,.

Manter esse factoide de que Lula seja um “preso político” para alimentar a ideia de que seja preciso isso para poderem sobreviver, faz lembrar a frase de Goebbls, que partia do princípio de que uma mentira, repetida mil vezes, acaba se tornando uma verdade.

VAI PRA PRÓXIMA “CESTA PÁGINA”

Manchete do jornal “Diário de Teófilo Otoni”, uma cidade mineira, no dia 14 de julho de 2012. Confira a foto:

HISTÓRIAS DO LÚCIO

Qual é o nome da mulher do Leão?

Eu gosto muito de ouvir as pessoas. Um idoso, cujos cabelos mais que  brancos indicam experiência e vivência do mundo, alguém que tenha alguma coisa para contar, ler jornais velhos ou assistir documentários onde as pessoas contam suas experiências etc.

Gosto de conversar com crianças. Em realidade, gosto de escutar o que elas têm a dizer. E sempre aprendo  muito com elas. Ou sou questionado, por exemplo, quando meu neto mais velho, então com 12 anos queria saber como eu me comunicava com os colegas. “Ora, a gente conversava na escola, na rua...”. Ele cortou: “E quando vocês iam para casa?”.

Ora, quando ia para casa a conversa ficava para o outro dia, porque não se tinha telefone – daqueles fixos, cuja linha era fixa e poucos a tinham, meus pais não podiam comprar um”, e meu neto, admirado, perguntou: “E vocês não tinham telefone celular?”. Ora, no final da década de 1950 isso nem existia por aqui....

Aí estávamos, eu e a Fátima, voltando para casa e ela perguntando como se chamava a fêmea dos animais. Quando ele não sabia a avó ajudava. Exemplo: “A mulher do gato é...” E ele, “gata”. “Do galo?” E ele: “Galinha”.

Aí ela perguntou “A mulher do leão é a.....”. O Pedro não sabia. Ela resolveu ajudar dizendo as duas primeiras letras: “A mulher do leão é a le” e do alto dos seus 4 anos ele respondeu: “Letícia”.

Letícia é nossa neta que pouco antes completara 15 anos.

Rimos muito, e mais ainda a Letícia que é apaixonada pelo Pedro.

Comentários

  • 1
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    Chico Bento 22/12/2018

    Concordo. Porém pelo menso o LULA foi macho e encarou o cárcere, bem diferente dos que correm para a proteção de um hospital, se dizem doentes para não prestar esclarecimentos ou serem presos. São machões perante as câmeras de TV e fazem arroubos de honestidade, depois se esquivam como ratos.

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