Famílias indígenas e comunidades tradicionais recebem 1.400 máscaras para proteção à Covid-19

Através de parceria com a Emater, as famílias indígenas e demais comunidades tradicionais do município de Guajará-Mirim receberam na última semana as máscaras de tecido para reforçar a proteção contra a Covid-19

Anayr Celina Fotos: Arquivo Seas
Publicada em 25 de agosto de 2020 às 10:21
Famílias indígenas e comunidades tradicionais recebem 1.400 máscaras para proteção à Covid-19

Por meio do projeto Previna-se, famílias são beneficiadas com máscaras de tecido reutilizáveis para combate à pandemia

Localizada no distrito de Iata, distante 30 quilômetros de Guajará-Mirim, a Aldeia Lage Velho, que atende mais de 80 etnias indígenas, foi beneficiada na última semana com a entrega de 1.400 máscaras de tecido reutilizáveis, oriundas do Projeto Previna-se, criado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), em parceria com a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), responsável pelas distribuições no Estado de Rondônia.

A iniciativa, segundo a primeira-dama e secretária da Seas, Luana Rocha, busca reforçar as ações de proteção à Covid-19, que tem assolado o mundo, além de dar cumprimento ao papel da Secretaria, quanto política de assistência que busca alcançar toda a população vulnerável de Rondônia.

“Frente à pandemia, nós desenvolvemos várias ações que buscam sanar essas dificuldades além de ofertar assistência às famílias”, ressaltou.

Nessa primeira remessa, foram entregues 344 máscaras às famílias indígenas. Segundo o cacique, Valdito Oro, a atenção à comunidade é redobrada, devido à dificuldade de acesso e à atuação do poder público, que é fundamental nesse momento. “Nós somos gratos ao Governo por essa ação. Os povos indígenas necessitam demais desse olhar e atendimento”, ressaltou.

Através do Previna-se mais de 200 mil máscaras serão entregues às famílias vulneráveis de Rondônia

Além das famílias indígenas, foram beneficiadas também as famílias ribeirinhas, agroextrativistas, produtores rurais e moradores da zona urbana. Nem mesmo a dificuldade de acesso às regiões impediu que as entregas continuassem.

Na reserva extrativista do rio Ouro Preto, por exemplo, distante 50 quilômetros de Porto Velho, as equipes tiveram que fazer o trajeto no Barco Hospital, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). As famílias ribeirinhas e extrativistas que vivem na região foram beneficiadas com a entrega das máscaras de tecido, que foi possível através da parceria com a Associação de Seringueiros e Agroextrativistas de Ouro Preto (Asaex) e Associação de Seringueiros do Rio Preto (ASROP) para auxiliar na distribuição.

Os moradores da Comunidade Nova Esperança, localizada na estrada do Palheta, também foram beneficiados com a entrega das máscaras., bem como os produtores da Associação dos Criadores do Vale do Mamoré (Acrivale), Ramal Cachoeirinha (Asprorc) e regiões.

A presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais da Comunidade Nova Esperança (Amacne), Nívea Nascimento, agradeceu a ação. “Essas máscaras vão nos ajudar muito. As famílias produtoras enfrentam hoje dificuldades para ir até a cidade, sem contar o risco de contaminação. Ver as entregas chegando até as famílias é gratificante”, concluiu a presidente.

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