FIERO sustenta agenda de negócios bilateral entre Brasil e Peru

Thomé ponderou a existência de entraves de infraestrutura para liberação de cargas brasileiras na fronteira no município de Assis Brasil, no Acre

Fonte: Fiero Rondônia - Publicada em 08 de maio de 2024 às 14:48

FIERO sustenta agenda de negócios bilateral entre Brasil e Peru

Estreitar relacionamento comercial entre Rondônia e o Peru e encontrar soluções para alguns desafios de ordem burocrática e de infraestrutura e logística. Esse foi o tema da reunião em que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu o embaixador do Peru no Brasil Rómulo Acurio, a diretora geral do Escritório de Comércio do Peru (Promperu), Silvia Seperack, a diretora geral de Facilitação de Comércio Exterior daquele país, Claudia Parra Silva e o subgerente Região Sul do Terminal Portuário Peruano, Juan Manuel Gonzales Polar.

Thomé ponderou a existência de entraves de infraestrutura para liberação de cargas brasileiras na fronteira no município de Assis Brasil, no Acre. “Esse assunto já foi tratado diversas vezes não só pela FIERO, mas pela a Federação das Indústrias do Acre, com apoio da Confederação Nacional da Indústrias (CNI), e em recente encontro na Colômbia, junto com a Apex, na intenção de fortalecer os negócios entre Brasil, Colômbia e demais países andinos e percebeu-se que o principal gargalo é justamente a logística”, disse.

O presidente da FIERO reafirmou que do ponto de vista comercial existem mercados em ambos países com potencial de consumo, mas a infraestrutura é uma barreira. “Hoje, cerca de 98% dos produtos brasileiros exportados para o Peru são enviados por via embarcações, sem conseguir explorar a fronteira terrestre. É fundamental que se consiga superar esse atraso, e que na fronteira do Acre tenhamos o suporte do Ministério da Fazenda, da Receita Federal, Vigilância Sanitária para agilizar a liberação de cargas nas duas mãos”, frisou.

Ao ser questionado pelo embaixador peruano no Brasil sobre como a Federação avalia os projetos de integração comercial entre os dois países, Thomé reafirmou que na reunião em Bogotá, o Governo Federal reiterou que a rota prioritária dessa interligação é justamente de Rondônia, o chamado Quadrante Rondon, ou Eixo 4, que tem maior potencial comercial.

Comentou com os representantes peruanos que conheceu o projeto do Porto de Chancay durante a missão empresarial em Lima, em 2023. Afirmou que o porto será uma porta de saída dos produtos rondonienses e brasileiros rumo ao mercado asiático, fortalecendo e aumentando a competitividade da indústria local.

Ao tratar do tema da Amazônia, que também engloba parte territorial peruana, Marcelo Thomé que também está à frente do Instituto Amazônia+21, convidou a comitiva presente na FIERO, para participar do lançamento da Facility de Investimentos Sustentáveis e do Fundo Catalítico Amazônia, que ocorrerá no próximo dia 17, na sede do Instituto, em São Paulo. “Precisamos avançar na agenda de negócios sustentáveis, e na medida que esses projetos ganham em escala e volume, avaliza soluções para viabilizar o escoamento da produção de ambos os países”, pontuou. 

FIERO sustenta agenda de negócios bilateral entre Brasil e Peru

Thomé ponderou a existência de entraves de infraestrutura para liberação de cargas brasileiras na fronteira no município de Assis Brasil, no Acre

Fiero Rondônia
Publicada em 08 de maio de 2024 às 14:48
FIERO sustenta agenda de negócios bilateral entre Brasil e Peru

Estreitar relacionamento comercial entre Rondônia e o Peru e encontrar soluções para alguns desafios de ordem burocrática e de infraestrutura e logística. Esse foi o tema da reunião em que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu o embaixador do Peru no Brasil Rómulo Acurio, a diretora geral do Escritório de Comércio do Peru (Promperu), Silvia Seperack, a diretora geral de Facilitação de Comércio Exterior daquele país, Claudia Parra Silva e o subgerente Região Sul do Terminal Portuário Peruano, Juan Manuel Gonzales Polar.

Thomé ponderou a existência de entraves de infraestrutura para liberação de cargas brasileiras na fronteira no município de Assis Brasil, no Acre. “Esse assunto já foi tratado diversas vezes não só pela FIERO, mas pela a Federação das Indústrias do Acre, com apoio da Confederação Nacional da Indústrias (CNI), e em recente encontro na Colômbia, junto com a Apex, na intenção de fortalecer os negócios entre Brasil, Colômbia e demais países andinos e percebeu-se que o principal gargalo é justamente a logística”, disse.

O presidente da FIERO reafirmou que do ponto de vista comercial existem mercados em ambos países com potencial de consumo, mas a infraestrutura é uma barreira. “Hoje, cerca de 98% dos produtos brasileiros exportados para o Peru são enviados por via embarcações, sem conseguir explorar a fronteira terrestre. É fundamental que se consiga superar esse atraso, e que na fronteira do Acre tenhamos o suporte do Ministério da Fazenda, da Receita Federal, Vigilância Sanitária para agilizar a liberação de cargas nas duas mãos”, frisou.

Ao ser questionado pelo embaixador peruano no Brasil sobre como a Federação avalia os projetos de integração comercial entre os dois países, Thomé reafirmou que na reunião em Bogotá, o Governo Federal reiterou que a rota prioritária dessa interligação é justamente de Rondônia, o chamado Quadrante Rondon, ou Eixo 4, que tem maior potencial comercial.

Comentou com os representantes peruanos que conheceu o projeto do Porto de Chancay durante a missão empresarial em Lima, em 2023. Afirmou que o porto será uma porta de saída dos produtos rondonienses e brasileiros rumo ao mercado asiático, fortalecendo e aumentando a competitividade da indústria local.

Ao tratar do tema da Amazônia, que também engloba parte territorial peruana, Marcelo Thomé que também está à frente do Instituto Amazônia+21, convidou a comitiva presente na FIERO, para participar do lançamento da Facility de Investimentos Sustentáveis e do Fundo Catalítico Amazônia, que ocorrerá no próximo dia 17, na sede do Instituto, em São Paulo. “Precisamos avançar na agenda de negócios sustentáveis, e na medida que esses projetos ganham em escala e volume, avaliza soluções para viabilizar o escoamento da produção de ambos os países”, pontuou. 

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