Flávio Dino, comandante em chefe do Corpo de Bombeiros do Brasil
Bem, e já que o governo federal não fez a tarefa de casa como deveria fazer, o judiciário vestiu o terno de executivo e mandou a máquina administrativa fazer o que já deveria estar fazendo para combater as queimadas
Enquanto o país, de norte a sul, de leste e oeste, arde em chamas com grande parte do território nacional sendo transformado em cinzas, numa autêntica pandemia de incêndios florestais, como disse o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, o governo Lula se mostra engessado, paralisado e boquiaberto feito uma criança embasbacada com uma grande fogueira de São João! Se essa perfomance de múmia administrativamente paralítica fosse encenada pelo governo bolsonarista, tudo bem, poderíamos até discordar, mas todo mundo entenderia, porque ficou claro que Bolsonaro tinha e tem horror aos índios, aos povos da floresta, ao respeito à natureza, e comportava-se principalmente como um homem-bomba a serviço da devastação das florestas, dos recursos naturais, capacho e lambe-botas que era do agronegócio, dos grileiros, madeireiros, fazendeiros e garimpeiros.
O que não está dando pra entender é como um governo de esquerda como o do senhor Luís Inácio Lula da Silva deixou a situação chegar ao patamar que chegou, atuando muito timidamente numa ou outra frente de queimada, como se fosse alguém querendo apagar o fogo do circo munido apenas de um pequeno copo d’água de 100 ml. E já que a governança petista não fez o que tinha que fazer, a questão foi levada para o Poder Judiciário Federal. E lá, perplexo diante da cena dantesca de um país que vem literalmente sendo consumido pelo fogo, assim se manifestou o ministro Flávio Dino: não se pode "normalizar o absurdo" e que é necessário manter o "estranhamento" diante do fato de que "60% do território nacional está sentindo, direta ou indiretamente, os impactos dos incêndios florestais."
A administração Lula da Silva se acovardou e se encolheu diante do grande desafio posto a prova diante de toda sua equipe de governo. O ministro Flávio Dino mais uma vez não deixou por menos e disse que a situação é “grave e inaceitável” e que “os poderes precisam enfrentar o problema assim como fez durante a Covid-19 e as cheias do Rio Grande do Sul”.
Em seguida, verificando que o governo federal está deixando a desejar, enquanto o fogaréu se espalha por todos os quadrantes do território nacional, provocando inúmeras e danosas conseqüências econômicas, ambientais e sociais, Flávio Dino avocou para si nesta terça-feira, 10 de setembro, a responsabilidade de dar comando à máquina federal do governo petista, determinando várias ações práticas para combater os incêndios: convocação imediata de mais bombeiros dos estados não diretamente atingidos para a Força Nacional, no prazo de cinco dias corridos, realização de mutirão da Polícia Federal e Polícias Civis e da Força Nacional para investigação e combate das causas de surgimento de incêndios por ação humana; adoção de Plano de Ação Emergencial de prevenção e enfrentamento a incêndios florestais para 2025, com prazo de 90 dias corridos para elaboração e apresentação ao relator (Dino); ampliação do número de aeronaves, mediante o emprego das Forças Armadas, bem como contratação ou requisição junto ao setor privado, no prazo de 10 dias corridos, encaminhamento pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no prazo de 30 dias corridos, do cronograma das ações que serão implementadas pelo Plano Amazônia: Segurança e Soberania; determinou a ampliação do efetivo da Polícia Rodoviária Federal na fiscalização no âmbito da Amazônia do Pantanal, no prazo de cinco dias corridos.
No fundo Amazônia repousam o montante de 736 milhões de reais doados pela Suíça, Estados Unidos e Alemanha. Enquanto isso, o presidente do Ibama em Rondônia, vai à TV e declara que a instituição tem apenas 16 brigadistas contratados. A conta não está fechando! O Ministério Público Federal ingressou com ação na Justiça Federal de Rondônia pedindo que o judiciário ordene a contratação de pelo menos 450 brigadistas para o estado. Ou seja, dá perceber que tem alguém comendo mosca nessa história, e esse alguém é o governo Lula sem dúvida alguma. O governo municipal de Porto Velho, também, na pessoa do seu prefeito Hildon Chaves. E o governo do estado também, na pessoa do governador Marcos Rocha. Todos esses governantes são co-responsáveis e deveriam responder a uma CPI. As cinzas e ondas de fumaças da Amazônia já chegaram a Buenos Aires, capital da Argentina.
Bem, e já que o governo federal não fez a tarefa de casa como deveria fazer, o judiciário vestiu o terno de executivo e mandou a máquina administrativa fazer o que já deveria estar fazendo para combater as queimadas, os incendiários, os aproveitadores, os especuladores, todos e tudo que está por trás dessa cortina de fumaça. O comandante em chefe do Corpo de Bombeiros do Brasil agora chama-se Flávio Dino!
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Comentários
Tudo culpa do Bolsonaro segundo a petezada e a esquerda kkk...
Incêndios criminosos, ateados pelas mãos humanas, pessoas da oposição praticando crimes, cadê os governos estaduais, cadê os municipais?, gastando dinheiro com campanhas para desviar mais dinheiro, as críticas têm que racairem, sobre todos os poderes e todos os brasileiros, parem de cometer crimes e esparrame a paz, do contrário são coisas abomináveis.
E tudo teve início após a boiada passar. Já imaginou se eles estivessem por ae?
Evitem votar nos FASCISTAS e NEGACIONISTAS. Mas votar no LULA e no PT depois dessa onda de queimadas de 2024 não dá mais. O LULA e a MARINA SILVA foram omissos e deixaram a Amazônia pegar fogo pela ação dos incendiários do agronegócio e outros criminosos. Assim como também MARCOS ROCHA e HILDON CHAVES foram igualmente omissos e deixaram os mais pobres à mingua diante de tanta fumaça.
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