Fumaça de queimadas fecha aeroporto; com inércia das autoridades, situação deve piorar em setembro

A população de Porto Velho enfrenta não apenas o calor escaldante e a seca severa, que já dura mais de 80 dias, mas também as consequências das queimadas

Fonte: Tudorondonia/Fotos: Higor Garcia e Rubens Coutinho - Publicada em 15 de agosto de 2024 às 16:25

Fumaça de queimadas fecha aeroporto; com inércia das autoridades, situação deve piorar em setembro

Porto Velho amanheceu nesta quinta-feira (15/8) com a pior qualidade do ar do Brasil, conforme dados da empresa suíça IQAir, especializada em monitoramento de poluição global. O Índice de Qualidade do Ar (IQA) atingiu 615, sendo classificado como "perigoso", o nível mais alto de alerta da plataforma. Desde as primeiras horas do dia, a cidade está coberta por uma densa camada de fumaça, resultante das intensas queimadas que assolam a região.

A situação agravou-se a ponto de causar o fechamento do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira. Três voos que tinham Porto Velho como destino foram desviados para outros estados, e quatro partidas foram canceladas, gerando tumulto entre passageiros e funcionários das companhias aéreas. A fumaça penetra nas casas pelas frestas, provocando problemas respiratórios.

A população de Porto Velho enfrenta não apenas o calor escaldante e a seca severa, que já dura mais de 80 dias, mas também as consequências das queimadas. Estas ocorrem tanto em áreas rurais, utilizadas para fins agrícolas, quanto em áreas urbanas, onde moradores queimam galhos, folhas e lixo. Há ainda as queimadas acidentais, originadas por bitucas de cigarro descartadas em vegetação seca, que frequentemente dão origem a novos focos de incêndio.

Rondônia tem registrado recordes de focos de queimadas, com julho sendo o pior mês em quase duas décadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de incêndio nos primeiros 14 dias de agosto superaram a quantidade de ocorrências de todo o mês de agosto de 2023. Em meio a esse cenário crítico, a fumaça densa continua a cobrir os céus de Porto Velho, levando a população a evitar sair às ruas quando possível, em busca de proteção contra os efeitos nocivos do ar poluído.

Com a inércia das autoridades que deveriam atuar para combater as queimadas que geram a fumaça,  a situação deve  agravar -se ainda mais a partir de setembro, tradicional mês de estiagem, quando as queimadas se intensificam em Rondônia. 

Fumaça de queimadas fecha aeroporto; com inércia das autoridades, situação deve piorar em setembro

A população de Porto Velho enfrenta não apenas o calor escaldante e a seca severa, que já dura mais de 80 dias, mas também as consequências das queimadas

Tudorondonia/Fotos: Higor Garcia e Rubens Coutinho
Publicada em 15 de agosto de 2024 às 16:25
Fumaça de queimadas fecha aeroporto; com inércia das autoridades, situação deve piorar em setembro

Porto Velho amanheceu nesta quinta-feira (15/8) com a pior qualidade do ar do Brasil, conforme dados da empresa suíça IQAir, especializada em monitoramento de poluição global. O Índice de Qualidade do Ar (IQA) atingiu 615, sendo classificado como "perigoso", o nível mais alto de alerta da plataforma. Desde as primeiras horas do dia, a cidade está coberta por uma densa camada de fumaça, resultante das intensas queimadas que assolam a região.

A situação agravou-se a ponto de causar o fechamento do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira. Três voos que tinham Porto Velho como destino foram desviados para outros estados, e quatro partidas foram canceladas, gerando tumulto entre passageiros e funcionários das companhias aéreas. A fumaça penetra nas casas pelas frestas, provocando problemas respiratórios.

A população de Porto Velho enfrenta não apenas o calor escaldante e a seca severa, que já dura mais de 80 dias, mas também as consequências das queimadas. Estas ocorrem tanto em áreas rurais, utilizadas para fins agrícolas, quanto em áreas urbanas, onde moradores queimam galhos, folhas e lixo. Há ainda as queimadas acidentais, originadas por bitucas de cigarro descartadas em vegetação seca, que frequentemente dão origem a novos focos de incêndio.

Rondônia tem registrado recordes de focos de queimadas, com julho sendo o pior mês em quase duas décadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de incêndio nos primeiros 14 dias de agosto superaram a quantidade de ocorrências de todo o mês de agosto de 2023. Em meio a esse cenário crítico, a fumaça densa continua a cobrir os céus de Porto Velho, levando a população a evitar sair às ruas quando possível, em busca de proteção contra os efeitos nocivos do ar poluído.

Com a inércia das autoridades que deveriam atuar para combater as queimadas que geram a fumaça,  a situação deve  agravar -se ainda mais a partir de setembro, tradicional mês de estiagem, quando as queimadas se intensificam em Rondônia. 

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