GAEPE recomenda a setores estratégicos a adoção de protocolo de ações para prevenção e combate à violência nas escolas

A recomendação foi assinada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), Ministério Público de Contas, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO), Poder Judiciário, Defensoria Pública de Rondônia (DPE) e Instituto Articule

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 11 de julho de 2023 às 11:55
GAEPE recomenda a setores estratégicos a adoção de protocolo de ações para prevenção e combate à violência nas escolas

Instituições que integram o Gabinete de Articulação para Enfrentamento da Pandemia na Educação do Estado de Rondônia (GAEPE/RO) emitiram nota técnica em que recomendam a adoção de uma série de providências, estabelecendo um protocolo de ações, inclusive com medidas emergenciais, às áreas de segurança, educação, saúde, assistência social e aos meios de comunicação, visando à prevenção e ao combate à violência nos estabelecimentos de ensino do Estado.

A recomendação foi assinada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), Ministério Público de Contas, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO), Poder Judiciário, Defensoria Pública de Rondônia (DPE) e Instituto Articule.

Educação - No documento, os órgãos orientam gestores de educação a realizar mapeamento de instituições de ensino pertencentes às redes estadual, municipais e privadas em todo o Estado, utilizando como base de dados o Censo Escolar. Durante o processo, será avaliada a existência de uma rede estruturada de proteção para lidar com conflitos e casos de violência ocorridos dentro ou nas escolas.

Os dirigentes também deverão implementar um protocolo de comunicação, mediado pela Secretaria de Estado da Educação, entre os órgãos de segurança pública, saúde, assistência social e as instituições de ensino. Nesse sentido, serão designados pontos de contato específicos em cada uma das entidades, visando estabelecer uma estrutura eficiente de planejamento e execução de medidas contingenciais para evitar eventuais situações de violência que possam ocorrer nas escolas. O objetivo é assegurar a clareza e compreensão integral do processo de coordenação e implementação de ações necessárias.

Ainda no campo da educação, a nota sugere a implementação de ações de prevenção ao bullying e desenvolvimento de programas para a promoção da cultura de paz nas instituições de ensino.

Segurança Pública – Conforme recomenda o GAEPE, os gestores da segurança pública deverão implementar, em caráter de urgência, linha direta integrada de comunicação com a Secretaria de Educação de Estado e Municípios, coordenadorias e conselhos tutelares, que propicie o rápido acionamento da Polícia Militar em situações de emergência, como atos infracionais ou qualquer ação que ameace a segurança nas unidades. Caberá à Polícia Militar capacitar contingente para atendimento de demandas da comunidade escolar.

Saúde – Entre as orientações emitidas para a área da saúde está a oferta de serviços de saúde mental para estudantes e profissionais da educação, tais como psicoterapia, atendimento psiquiátrico, grupos de apoio e atividades terapêuticas, a fim de prevenir e tratar transtornos emocionais e comportamentais que possam contribuir para a ocorrência de violência escolar.

Assistência social – Segundo orientam as instituições, no campo da assistência social, deverá ser feito um levantamento, a fim de verificar a existência de centros de referência na área e implantar grupo de trabalho intersetorial, a fim de garantir o atendimento com profissionais de psicologia e do serviço social aos alunos e profissionais da educação.

AROM e Undime – A Associação Rondoniense dos Municípios (AROM) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), conforme a nota, terão como atribuição orientar e contribuir com o Poder Executivo de cada município para elaboração de projetos que atendam aos requisitos do Programa Nacional de Segurança na Escola.

Imprensa - O documento do GAEPE também faz menção ao serviço prestado pela imprensa. Os veículos de comunicação foram orientados a atentar para o compartilhamento, veiculação ou propagação de notícias que causem pânico nas comunidades escolares. As empresas jornalísticas receberam a sugestão de divulgar as boas práticas das escolas das redes de ensino pública e privadas, no que se refere às medidas de proteção ao ambiente escolar. Outra medida versa sobre disseminar os contatos dos órgãos de segurança locais, bem como o número do WhatsApp criado pelo Ministério de Direitos Humanos e Cidadania para denúncias de ataques ou ameaças às escolas (61 99611-0100), como mais uma alternativa ao Disque 100.

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