Procurador Reginaldo Trindade recebe apoio da Alero para o Movimento dos Depressivos Conhecidos

Grupo promove no dia 16, o concerto ‘Amor Curando a Alma’, em Porto Velho

Texto: Ivanilson Tolentino I Secom Alero Foto: Rafael Oliveira I Secom Alero
Publicada em 11 de julho de 2023 às 15:58
Procurador Reginaldo Trindade recebe apoio da Alero para o Movimento dos Depressivos Conhecidos

O procurador da República, Reginaldo Trindade, esteve na manhã desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) para um encontro com os servidores da Casa de Leis. Com o apoio do presidente da Casa de Leis, o deputado estadual Marcelo Cruz (Patriota), ele se reuniu com os funcionários onde apresentou o 'Movimento dos Depressivos Conhecidos'.

Na ocasião, ele aproveitou para convidar a todos para participarem do concerto 'Amor Curando a Alma'. O evento acontece no próximo domingo (16), às 19 horas, no Teatro Palácio das Artes, em Porto Velho. O show de música será comandado pelo Duo Madeira Mamoré, composto pela pianista Andréa Figueiredo e o tenor David Coutinho. Mais informações podem ser transmitidas pelo telefone: (69) 98438-5550.

Em conversa na Alero, Reginaldo Trindade explicou a luta que trava, há seis anos, contra a depressão. Ele relatou que a dor era tão grande que chegou, em determinado momento, preferiu ter um câncer. “O câncer desperta a compaixão de todas as pessoas, já a depressão, não. Ela desperta o que há de pior no ser humano. A depressão é vista como frescura, como preguiça, como falta de Deus no coração. Quando, na verdade, a depressão é uma doença, assim catalogada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É uma doença que está matando milhões de pessoas no mundo, para não dizer neurônios”, declarou.

mortes

Reginaldo procurou mostrar na reunião, o tamanho do drama da depressão no mundo. Segundo ele, dados da OMS, contabilizam todos os anos cerca de 1 milhão de mortes causadas pela doença. Isso, representa, uma morte a cada 40 segundos. “A minha fala aqui será de cerca de 10 minutos. Ao final dela, terão morrido, em todo o mundo, cerca de 20 a 25 pessoas de depressão. Para cada pessoa que morre, tem outras 20 que tentam, mas, graças a Deus, não conseguem”, contabilizou.

Os anos em que enfrentou a depressão, segundo ele, foram marcados por muito aprendizado. Foi um período onde o procurador se voltou para o autoconhecimento, com muita leitura, participação em palestras e por uma vida saudável em relação à alimentação, o corpo e a mente.

Um outro elemento, afirmou, foi agregado à vida dele, trata-se de propósitos. Reginaldo observou também que a fé em Deus foi muito importante no processo de se entender e aprender a lidar com a depressão. “Não entendia porque acordava cedo, tendo tudo, e me sentia triste, sem motivos. Foi com base nesse entendimento que criamos o Movimento dos Depressivos Conhecidos (MDC). Em 2022, tive um ano difícil, onde bebia todos os dias. Gente, bebida e depressão não combinam! Uma noite de felicidade devido á bebida, desencadeia um processo de depressão por semanas”, contou.

Voluntários

O MDC foi uma forma encontrada por Reginaldo Trindade para enfrentar o mal e, através do relato do drama dele, tentar ajudar as pessoas que também estão sofrendo com a doença. Ele afirmou que o movimento parte da premissa que a sociedade lida muito mal com a depressão e cria estigmas como preguiça, falta de vontade, falta de Deus entre outros.

Uma característica do MDC, ao contrário de outros grupos de autoajuda, está no fato de os participantes, se mostrarem, sem medo de assumir que estão doentes. Isso visa mostra que a doença pode afetar a qualquer pessoa, independente, da condição social, status, profissão, idade, sexo ou religião. Reginaldo fez um apelo aos servidores de Alero.

“Não buscamos o anonimato e sim grite, para quem quiser ouvir, sobre nossa condição. Nunca mais haveremos de omitir nossa condição de ninguém em nenhuma hipótese. Nosso grupo precisa de ajuda de voluntários. O único requisito nosso é que a pessoa tenha bom coração. No trabalho voluntário você faz o que quiser, no tempo que puder. Solidariedade não está no dinheiro. Cada um dá de acordo com o que tem no coração e recebe o que tem no coração”, finalizou.

Clique aqui e confira as fotos da palestra.

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