General Braga Netto repassou dinheiro em espécie para financiar o golpe de Estado

Mauro Cid afirmou em depoimento que, além de financiar o suposto plano, o general Braga Netto seria o comandante de um eventual “gabinete de gestão da crise” em um governo provisório, caso o golpe fosse bem-sucedido

Fonte: Max Gonçalves/Foto : © José Cruz/Agência Brasil - Publicada em 07 de dezembro de 2024 às 15:48

General Braga Netto repassou dinheiro em espécie para financiar o golpe de Estado

O general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, repassou dinheiro vivo a militares das Forças, chamados “kids pretos”, para financiar o plano do golpe de Estado, após as eleições daquele ano, de acordo com o depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, na última quinta-feira (5). Mauro Cid tem acordo de delação premiada com a Justiça.

O ex-ajudante de ordens contou que o dinheiro foi entregue em embalagens de vinho e teria como finalidade custear despesas logísticas, como hospedagem e alimentação, para militares que seriam deslocados do Rio de Janeiro para Brasília, entre novembro e dezembro de 2022. Mensagens apreendidas pela PF indicam que o custo estimado do plano, batizado de “Copa 2022”, seria de R$ 100 mil.

Mauro Cid afirmou em depoimento que, além de financiar o suposto plano, o general Braga Netto seria o comandante de um eventual “gabinete de gestão da crise” em um governo provisório, caso o golpe fosse bem-sucedido. O documento que detalha essa estrutura foi apreendido pela Polícia Federal com o general da reserva Mario Fernandes, atualmente preso. Segundo as investigações da Polícia Federal, o gabinete seria liderado por Braga Netto e pelo general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

General Braga Netto repassou dinheiro em espécie para financiar o golpe de Estado

Mauro Cid afirmou em depoimento que, além de financiar o suposto plano, o general Braga Netto seria o comandante de um eventual “gabinete de gestão da crise” em um governo provisório, caso o golpe fosse bem-sucedido

Max Gonçalves/Foto : © José Cruz/Agência Brasil
Publicada em 07 de dezembro de 2024 às 15:48
General Braga Netto repassou dinheiro em espécie para financiar o golpe de Estado

O general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, repassou dinheiro vivo a militares das Forças, chamados “kids pretos”, para financiar o plano do golpe de Estado, após as eleições daquele ano, de acordo com o depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, na última quinta-feira (5). Mauro Cid tem acordo de delação premiada com a Justiça.

O ex-ajudante de ordens contou que o dinheiro foi entregue em embalagens de vinho e teria como finalidade custear despesas logísticas, como hospedagem e alimentação, para militares que seriam deslocados do Rio de Janeiro para Brasília, entre novembro e dezembro de 2022. Mensagens apreendidas pela PF indicam que o custo estimado do plano, batizado de “Copa 2022”, seria de R$ 100 mil.

Mauro Cid afirmou em depoimento que, além de financiar o suposto plano, o general Braga Netto seria o comandante de um eventual “gabinete de gestão da crise” em um governo provisório, caso o golpe fosse bem-sucedido. O documento que detalha essa estrutura foi apreendido pela Polícia Federal com o general da reserva Mario Fernandes, atualmente preso. Segundo as investigações da Polícia Federal, o gabinete seria liderado por Braga Netto e pelo general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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