Ginástica para o cérebro

Como qualquer musculatura do seu corpo, o cérebro também pode e deve ser exercitado

Da redação/Foto: Ilustrativa
Publicada em 23 de maio de 2022 às 11:17
Ginástica para o cérebro

Exercícios para o corpo todo mundo já conhece, mas você já ouviu falar em ginástica para o cérebro? Ficou curioso? Leia este artigo até o final e descubra como exercitar o órgão que gerencia tudo que acontece no seu corpo.

Como qualquer musculatura do seu corpo, o cérebro também pode e deve ser exercitado. Essa prática, pouco conhecida na verdade, é chamada de ginástica para o cérebro.

Para que as suas funções estejam e sejam sempre e cada vez mais eficientes, você poderá fornecer estímulos que promovam e melhorem habilidades para o organismo.

Ginástica totalmente acessível

Neste artigo, irei te mostrar que é possível você fazer esses exercícios em casa mesmo e como você pode melhorar ainda mais a capacidade deste órgão.

Esse tipo de ginástica é baseada em métodos científicos, tendo como norte a neurociência, sendo o cérebro capaz de se modificar de acordo com os tipos de estímulos que ele recebe.

Com isso, o cérebro consegue melhorar ainda mais as atividades que já realiza, já que ele se adéqua aos estímulos fornecidos.

Melhore sua longevidade

Isso é possível devido ao fato de que a conexão neural, quanto maior e em mais atividade, fortalece as reservas cognitivas.

Esse tipo de ginástica consegue ainda tirar o cérebro da sua zona confortável, fazendo com que ele interaja com novidades, variedades e desafios, assim as redes conectivas serão constantemente ampliadas.

Além disso, a ginástica cerebral é capaz de dar ao cérebro a capacidade de ampliar seus conhecimentos, já que estará sendo exposto às novidades.

Viva a neurociência

Esses estudos foram capazes de comprovar que a estimulação cerebral proporcionar uma mudança no sistema nervoso, já que é necessário adaptar-se estrutural e funcionalmente, de acordo com as situações que lhe são apresentadas.

Em palavras simples, ele é forçado a aumentar sua capacidade ao se ver colocado diante de novas experiências.

A zona de conforto não é favorável

Manter-se muito tempo na zona de conforto não proporciona benefícios para o corpo e mente. Popularmente, a zona de conforto pode ser denominada de “preguiça”.

Imagine seu cérebro como um músculo. Se você não trabalhar seus músculos, qual a tendência de acontecer? Atrofiar.

Como cérebro pode acontecer a mesma coisa. Se não há estímulos, como você vai mantê-lo forte e ativo? Com a ginástica cerebral.

Uma alternativa para idosos

A ginástica cerebral pode ser realizada para indivíduos de qualquer idade, pois esses exercícios são capazes de manter fortalecida a parte cognitiva, em especial nos idosos, que a partir de certa idade, essa manutenção de estímulos se torna necessária.

É como se você, mesmo idoso, conseguisse manter seu cérebro jovem e ativo. Esse estímulo cerebral atua diretamente nas conexões neurais, melhorando a capacidade de memorização, raciocínio mais ágil e aprimoramento da capacidade motora.

Aprendendo coisas novas

Você já se perguntou como o cérebro reage ao ser apresentado a coisas novas? A neurociência explica.

Ele vai tentar estabelecer novas conexões neurais, interligando diferentes áreas, numa comparação livre, é como se você estivesse fazendo musculação com a sua mente.

A cada novo estímulo ele vai estabelecendo novas conexões, e essas novas conexões vão ficando cada vez mais densas e firmes, aumentando a reserva cognitiva.

Grupos específicos já se exercitam frequentemente

Esse tipo de exercício é praticado por alguns grupos específicos de pessoas, mesmo que elas não o façam apenas com esse intuito.

Por exemplo, escritores, habitualmente precisam ler bastante. Essa constância de informações ao qual o cérebro é exposto força o mesmo a trabalhar de forma mais constante, como resultado é comum ver essas pessoas envelheceram preservando uma boa capacidade memorial ou ainda com o intelecto bastante preservado.

O cérebro idoso também aprende?

Claro que sim. O cérebro é capaz de aprender em qualquer fase da vida, claro levando-se em consideração a fase cognitiva a qual aquele indivíduo se encontra.

A velocidade de absorção das informações e estímulos pode ser mais lenta para um idoso do que para uma pessoa mais jovem, por exemplo.

Isso não significa que um é mais ou menos capaz que o outro, mas apenas que estão em tempos cognitivos diferentes, e isso deve e merece ser respeitado. Óbvio que isso não se aplica em situações que o cérebro sofreu danos ou paralisia. 

Para a terceira idade, estimular a atividade cerebral pode ser desafiador, porém bastante satisfatório. 

Estimular atividades novas e variadas, principalmente para quem já está com a idade um pouco mais avançada, pode proporcionar muita utilidade e melhora na qualidade de vida.

O idoso se sente útil por entender que ainda é capaz de aprender coisas novas, mesmo que já se considerem no fim da vida.

Estímulo deve ser constante

À medida que envelhece, a capacidade cognitiva vai sendo perdida de forma progressiva. É normal e a velocidade dessa perda é variável de cada pessoa, não havendo uma regra.

Sendo estimulado em diferentes faixas etárias ao longo da vida, o cérebro vai aumentando a sua reserva cognitiva.

Se fôssemos fazer uma comparação, seria como uma espécie de poupança. Se você tem uma maior reserva, à medida que vai perdendo o esgotamento se dará de maneira mais lenta.

Não havendo estímulos, o cérebro vai ficando inerte mais rapidamente, acomodado, os episódios de esquecimento vão se tornando parte da realidade com cada vez maior frequência.

Por vezes, as limitações são perceptíveis nas atividades comuns do dia a dia e até nas funções cognitivas, como por exemplo memória, linguagem e fala.

Que exercícios podem ser feitos?

Existem hábitos que podem ser inseridos na rotina diária, sem precisar de grandes mudanças ou alterações que causem estranhamento.

Dentre elas, podemos citar:

  • Fortalecer o hábito da escrita, detalhando fatos do dia a dia. Além de melhor a habilidade da escrita, ainda exercita a memória.

  • Jogar xadrez, damas ou jogos que estimulam o uso do raciocínio lógico.

  • Fazer caminhos alternativos para lugares corriqueiros, como supermercado ou padaria.

  • Ler bastante.

É possível ver que existem diversas formas de estimular o cérebro a manter-se ativo potencializando a sua capacidade de cognição.

Em pouco tempo esses exercícios já serão um hábito e os benefícios longínquos.

Outra alternativa muito comum são as pessoas recorrerem a alternativas de suplementos similares ao Bio X5 e outros.

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