Girão afirma que Fiocruz não recomenda uso da cloroquina por motivação política
Para o senador, a resistência em relação ao medicamento talvez se justifique pelo seu baixo preço
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (14), que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adotou uma postura ideológica ao manifestar-se contrariamente ao uso da hidroxicloroquina por pacientes em estágio inicial de sintomas da covid-19.
Para o senador, a resistência em relação ao medicamento talvez se justifique pelo seu baixo preço ou pelo fato de o presidente da República, Jair Bolsonaro, ter recomendado o seu uso.
— O que nós esperamos da Fiocruz é, cada vez mais, o embasamento dela com sua atividade-fim, que é ajudar o Brasil nas pesquisas, deixar a política de lado. Porque isso está queimando a instituição, está ofuscando toda uma história centenária, por algumas lideranças que estão hoje à frente dessa instituição e que, por uma motivação muitas vezes políticas, deixam essa sombra do radicalismo prejudicar os resultados e a imagem da Fundação Oswaldo Cruz, que tem muito a colaborar com o país — disse.
Segundo Girão, 86 países adotam a cloroquina para o tratamento de covid-19. Nos casos em que os sintomas tenham se manifestado há, no máximo, cinco dias, o uso pode ajudar as pessoas a não irem para a UTI, apontou. No Brasil, continuou o senador, hospitais privados e planos de saúde também permitem o uso do medicamento.
Nessas circunstâncias, acrescentou Girão, a eficácia da cloroquina foi comprovada na prática. O seu uso impede que o quadro de saúde do paciente se agrave, disse, embora reconheça que não existam estudos profundos sobre a questão.
O senador também citou como exemplo de alinhamento político-partidário da Fiocruz com causas a mobilização de alguns integrantes da instituição junto aos parlamentares para liberar o uso da maconha.
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Comentários
Senador! Não é só a FIOCRUZ. A OMS também vetou o uso desse medicamento. Todos os paises do primeiro mundo vetaram. Pense melhor.
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