Girão diz que 'Brasil assiste à construção de uma nova ditadura'
O parlamentar listou uma série de eventos e declarações que, segundo ele, apontam para uma estratégia de "minar a democracia brasileira"
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) alertou, em pronunciamento nesta quinta-feira (31), sobre a existência de uma suposta tentativa de "construção de uma ditadura no Brasil", apontando para esquema envolvendo o governo Lula, o ministro da Justiça Flávio Dino e membros do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar listou uma série de eventos e declarações que, segundo ele, apontam para uma estratégia de "minar a democracia brasileira".
Ao citar declaração do novo diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que afirmou que "o Brasil e a democracia brasileira respiram graças a Alexandre de Moraes", o senador disse que essa fala é indício de ameaça à autonomia da instituição. Girão informou que apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC 15/2020) para garantir a autonomia da PF, mas que o texto não avançou.
— Infelizmente, não tramitou na Casa, mas o objetivo é a autonomia da Polícia Federal, independente de governo. Se é governo de um lado, se é governo de outro, de centro, de direita, de esquerda, não interessa! A Polícia Federal tem que ser independente, não tem que estar dando declaração política para ninguém — ressaltou.
Girão criticou também o fato de o presidente Lula ter elogiado a prisão de um indivíduo por quem foi ameaçado, o que, na opinião do senador, "ultrapassa o limite entre segurança nacional e liberdades individuais". O parlamentar ainda questionou a criação de estruturas como a Secretaria de Políticas Digitais que, segundo ele, apontam para "um controle das redes sociais e configuram uma ameaça à liberdade de expressão". Ele afirmou ainda que, durante as eleições presidenciais de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou medidas para beneficiar correntes ideológicas.
— Chegou ao ponto de proibir que fossem divulgadas verdades históricas e públicas sobre o então candidato Lula, como, por exemplo, sua condição de ex-presidiário, defensor do aborto e também não podia dizer que ele era amigo de ditadores, como Daniel Ortega e Nicolás Maduro […] Censura! E eles não vão sossegar! Quero deixar este alerta para o Brasil: eles não vão sossegar até quando controlarem as redes sociais. A grande mídia eles já controlam, mas as redes sociais são a nossa última barreira, e nós precisamos lutar por elas juntos, todos os cidadãos de bem do Brasil — concluiu.
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