Girão questiona julgamento na 1ª Turma e afirma que STF virou 'tribunal político'

Segundo Girão, a decisão de não levar o processo ao plenário tem como objetivo evitar divergências que poderiam beneficiar Bolsonaro

Fonte: Agência Senado/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - Publicada em 27 de março de 2025 às 12:37

Girão questiona julgamento na 1ª Turma e afirma que STF virou 'tribunal político'

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, nesta quarta-feira (26), que o Supremo Tribunal Federal (STF) “deixou de atuar como Corte de justiça e passou a funcionar como um tribunal político”. O senador questionou a decisão do STF de manter na Primeira Turma o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete ex-integrantes do seu governo por tentativa de golpe de Estado. Segundo Girão, a decisão de não levar o processo ao plenário tem como objetivo evitar divergências que poderiam beneficiar Bolsonaro.

Para ele, o julgamento do ex-presidente desrespeita garantias constitucionais. 

— O que está acontecendo não é justiça: é vingança, é justiçamento. Como é que se coloca a cabeça no travesseiro vendo a Constituição ser rasgada por quem deveria ser o primeiro a defendê-la? — questionou.

Girão argumentou ainda que alguns ministros já manifestaram opiniões públicas sobre o ex-presidente, o que, em sua avaliação, compromete a imparcialidade do julgamento.

— Como é que uma pessoa pode julgar outra achando que ele é demônio? Qual é o julgamento disso? O outro se diz vítima. O ministro Alexandre de Moraes se diz vítima dessas pessoas. Como é que ele pode julgar? Ele tinha que se declarar suspeito, impedido. Que julgamento é esse? — questionou.

A retirada do ex-desembargador e atual advogado Sebastião Coelho do plenário do STF também foi citada por Girão, que criticou a falta de posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o episódio. O senador cobrou uma reação do Senado e pediu o avanço de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo.

Girão questiona julgamento na 1ª Turma e afirma que STF virou 'tribunal político'

Segundo Girão, a decisão de não levar o processo ao plenário tem como objetivo evitar divergências que poderiam beneficiar Bolsonaro

Agência Senado/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Publicada em 27 de março de 2025 às 12:37
Girão questiona julgamento na 1ª Turma e afirma que STF virou 'tribunal político'

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, nesta quarta-feira (26), que o Supremo Tribunal Federal (STF) “deixou de atuar como Corte de justiça e passou a funcionar como um tribunal político”. O senador questionou a decisão do STF de manter na Primeira Turma o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete ex-integrantes do seu governo por tentativa de golpe de Estado. Segundo Girão, a decisão de não levar o processo ao plenário tem como objetivo evitar divergências que poderiam beneficiar Bolsonaro.

Para ele, o julgamento do ex-presidente desrespeita garantias constitucionais. 

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— O que está acontecendo não é justiça: é vingança, é justiçamento. Como é que se coloca a cabeça no travesseiro vendo a Constituição ser rasgada por quem deveria ser o primeiro a defendê-la? — questionou.

Girão argumentou ainda que alguns ministros já manifestaram opiniões públicas sobre o ex-presidente, o que, em sua avaliação, compromete a imparcialidade do julgamento.

— Como é que uma pessoa pode julgar outra achando que ele é demônio? Qual é o julgamento disso? O outro se diz vítima. O ministro Alexandre de Moraes se diz vítima dessas pessoas. Como é que ele pode julgar? Ele tinha que se declarar suspeito, impedido. Que julgamento é esse? — questionou.

A retirada do ex-desembargador e atual advogado Sebastião Coelho do plenário do STF também foi citada por Girão, que criticou a falta de posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o episódio. O senador cobrou uma reação do Senado e pediu o avanço de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo.

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