A quinta-feira será um dia especial para os políticos eleitos em outubro, tanto para o Governo do Estado quanto para o Congresso Nacional e, ainda, à Assembleia Legislativa. Numa solenidade no final da tarde desta quinta-feira, no auditório da Ulbra, em Porto Velho, o governador Marcos Rocha, o senador eleito Jaime Bagattoli; os oito deputados federais e seus suplentes e os 24 deputados estaduais e seus suplentes serão diplomados. É provável que também o sejam o prefeito eleito de Vilhena, Flori Cordeiro e seu vice, Aparecido Donadon. Certamente o ponto alto do evento que será comandado pelo desembargador Paulo Kiyochi Mori, presidente do Tribunal, com a presença do vice-presidente, desembargador Miguel Mônico Neto e demais membros da Corte, será a entrega do diploma ao governador Marcos Rocha, reeleito em segundo turno com mais de 458.470 votos, superando em cerca de 43.200 votos seu adversário, o senador Marcos Rogério, que somou 415.278. Além dos suplentes, serão diplomados os deputados federais eleitos Fernando Máximo (a segunda maior votação para a Câmara no Estado, com mais de 85 mil votos atrás apenas de Marinha Raupp), Lúcio Mosquini, Sílvia Cristina, Cristiane Lopes, Maurício Carvalho, Coronel Chrisóstomo, Thiago Flores e José Lebrão. Já para a Assembleia Legislativa, afora os suplentes, serão diplomados Laerte Gomes, Ieda Chaves, Ismael Crispim, Cirone Deiró, Ezequiel Neiva, Alex Redano, Marcelo Cruz, Dr. Luis do Hospital, Cássio Góis, Jean Oliveira, Delegado Lucas Torres, Luizinho Goebel, Afonso Cândido, Jean Mendonça, Gislaine Lebrinha, Rosângela Donadon, Delegado Rodrigo Camargo, Pedro Fernandes, Alan Queiroz, Ribeiro do Sinpol, Cláudia de Jesus, Edvaldo Neves, dra. Taíssa Sousa e Nim Barroso.

Todos os que recebem seus diplomas em Rondônia, depois de uma eleição muito disputada, mas praticamente sem qualquer restrição (ao contrário do que está acontecendo em relação à disputa presidencial, que continua sob suspeitas de milhões de adeptos do Presidente Bolsonaro) têm a obrigação de cumprir o que prometeram ao eleitor. O Governador reeleito precisa cumprir suas promessas, em todas as áreas e manter o Estado na linha do crescimento e da prosperidade. O senador terá que lutar, em Brasília, pelos maiores interesses de sua gente. Os deputados federais, assim como o senador Bagattoli, terão que enfrentar, ainda, o fato de terem, no poder, um governo que não tem, em sua maioria, o apoio do povo rondoniense, já que mais de 70 por cento do eleitorado apoiou Bolsonaro, na disputa. Já na Assembleia Legislativa, renovada em mais de 50 por cento, os parlamentares têm obrigação de manter o Poder livre  de escândalos (que, aliás, já não ocorrem há alguns anos), mas, mais que isso, defender a população, apresentar propostas que melhore a vida dos rondonienses e ajudem nossa terra a prosperar. Não é pedir muito. É só pedir que todos cumpram o que prometeram, quando foram às nossas casas, de uma forma ou outra, pedir o nosso voto!

DESTA VEZ, ASSEMBLEIA APROVA NOME DO AUDITOR FISCAL JAILSON VIANA DE ALMEIDA COMO CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS

Dessa vez, houve conversas, diálogo, envolvendo os dois lados. Por isso, nesta terça, a Assembleia Legislativa aprovou, depois de ter rejeitado por unanimidade, em abril deste ano, o nome do auditor fiscal Jailson Viana de Almeida como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A vaga está aberta desde o primeiro trimestre de 2022, quando o então conselheiro Benedito Alves deixou o cargo, por aposentadoria. O governador Marcos Rocha indicou Viana de Almeida para o posto, semanas depois da saída de Benedito. Foi uma surpresa geral na época, porque, segundo alegou o presidente Alex Redano, ao comentar a indicação, não houve qualquer conversa com o Legislativo. Na votação, o nome indicado por Rocha foi rejeitado por unanimidade. Agora, num outro clima, depois de conversas e acordos políticos, os deputados acataram os argumentos do Palácio Rio Madeira/CPA, que encaminhou novamente a indicação, agora com aprovação do parlamento. Jailson é membro do governo e profissional próximo a Marcos Rocha e sua equipe, embora desconhecido do grande público. A posse do novo conselheiro ainda não tem data agendada, mas certamente deverá ocorrer ainda antes do final deste ano.  

PROTESTOS E MANIFESTAÇÕES PACÍFICAS, SIM! VANDALISMO, BLOQUEIOS E DESTRUIÇÃO, JAMAIS!

 Não há como apoiar atos de destruição e vandalismo. Seria como, apenas por concordar com um dos participantes da batalha, considerar que apenas o lado com o qual não se concorda está errado. O que aconteceu em Brasília, na noite da segunda-feira, depois da diplomação de Lula e Alckmin, quando o presidente eleito deixou claro como serão tratados seus adversários, uma série de eventos envolveu a confusão generalizada na Capital Federal, principalmente depois da prisão de um líder indígena e seu filho, ambos acusados de estarem praticando atos antidemocráticos, esta nova invenção dos ministros do Supremo para punir seus adversários políticos. Protestar em frente aos quartéis, exigir do TSE mais transparência em relação à eleição e pedir liberdade, são atos totalmente normais numa democracia, mesmo que eles sejam criminalizados pela esquerda, pelos ministros do Supremo e pela mídia militante. São crimes pela nova redação da nossa Constituição, adaptada aos desígnios político-partidários dos mais altos membros do nosso Judiciário. Qualquer manifestação pacífica, feita dentro dos limites da lei, não tem como não se apoiar. Contudo, a partir das medidas violentas, da queima de veículos, da tentativa de invasão de um prédio da Polícia Federal e de bloqueios ilegais nas rodovias, não há como concordar. Há uma enorme culpa do STF e seu partidarismo em tudo o que está acontecendo, mas daí a apoiar atos de violência e vandalismo, de jeito nenhum!

FLORI, NOVA LIDERANÇA POLÍTICA DO CONE SUL, ASSUME COMANDO DE VILHENA NO PRIMEIRO DIA DE 2023

Fazer dois valer por quatro! Esta é a grande missão que o prefeito eleito der Vilhena, o policial federal Flori Cordeiro e a equipe de governo que ele está montando, terão que enfrentar. Flori vai cumprir um mandato tampão de apenas 24 meses, ao invés dos 48 que todos os demais gerentes dos municípios rondonienses têm para apresentar bons resultados às suas comunidades. Depois de três prefeitos anteriores terem perdido seus mandatos (um por corrupção, outros dois por ilegalidades eleitorais), Flori vem também com a missão de acabar com a sina dos vilhenenses que, no meio do mandato, perdem os prefeitos que elegeram. Flori deveria ter sido diplomado nesta quinta, pelo TRE de Rondônia, junto com os demais eleitos na disputa de outubro e novembro, mas já poderia ter assumido o comando da cidade há pelo menos um mês. Preferiu abrir mão também deste período, para começar a governar a partir do domingo, 1º de Janeiro. Junto com seu vice, Aparício Donadon, Flori está na montagem final da sua equipe. Ele certamente terá apoio de uma deputada estadual (Rosângela Donadon) e, pela primeira vez na história, sua cidade terá um senador eleito (Jaime Bagattoli), que, igualmente, poderá apoiar os pleitos vilhenenses em Brasília. O Delgado Flori é uma nova liderança política do Estado e sua comunidade espera muito dele. Todos torcem para que, dessa vez, o Prefeito da cidade cumpra seu mandato até o último dia.

CLÁUDIA, UMA DAS NOVAS DEPUTADAS, TEM A POLÍTICA NO SANGUE. É FILHA DO TRÊS VEZES DEPUTADO ANSELMO DE JESUS

O último petista a sentar numa cadeira na Assembleia Legislativa já não é mais petista há longo tempo. Trata-se de Lazinho da Fetagro, um parlamentar atuante, atualmente no PSB, mas que não conseguiu sua reeleição. Na legislatura que se encerra em 31 de janeiro próximo, o partido não conseguiu nenhuma cadeira. Agora, contudo, a sigla comandada pelo presidente eleito, diplomado nesta segunda-feira, tem uma nova representante no parlamento rondoniense. Trata-se de Cláudia de Jesus. Filha do três vezes deputado federal Anselmo de Jesus, Cláudia Regina Abreu (seu nome completo) assina com o sobrenome que ficou famoso pela atuação de Anselmo em defesa dos grandes interesses de Rondônia. Vereadora em sua cidade, Ji-Paraná, Cláudia, que  começa agora um novo caminho na política, como única representante do petismo na Assembleia rondoniense. Com 8.845 votos, ela chega ao parlamento cheia de planos. Aos 40 anos completados em novembro passado, nascida no Paraná, Cláudia foi eleita pela federação política que reuniu PT, PC do B e PV, na disputa rondoniense. Seu pai, Anselmo de Jesus, afastado da política há algum tempo, voltou a disputar uma eleição em outubro, como candidato a vice na chapa ao Governo, liderada pelo ex-governador Daniel Pereira, ambos representantes dos partidos de esquerda. Quem se reelegeu foi o atual governador Marcos Rocha.

ENERGISA, SENAI, EXÉRCITO E FORÇA AÉREA SE UNEM EM PROJETO QUE PREPARA ELETRICISTAS VINDOS DA VIDA MILITAR

“Quando saí do quartel estava sem perspectiva de emprego e resolvi participar do Soldado Cidadão que abriu as portas do mercado de trabalho para mim. Comecei a trabalhar na Energisa e logo pensei: estou em uma empresa grande e quero crescer junto com ela. Por isso, ingressei na faculdade  de Engenharia Elétrica e continuei me dedicando. Recebi várias promoções e hoje sou supervisor na empresa. Estou muito feliz”. Eduardo Barreto foi um dos primeiros ex-militares a se formaram no projeto “Soldado Cidadão”, uma iniciativa da Energisa com o Senai, Exército e a Força Aérea Brasileira, capacita gratuitamente ex-militares para atuarem como eletricistas de redes de distribuição no Estado, Ele hoje é um dos 200 militares que passaram pelo curso e que atuam no mercado, graças as portas abertas que encontraram, nesta iniciativa de grande alcance social. Uma outra vertente do projeto é o oferecimento dos cursos de eletricista para mulheres. A primeira turma, com 36 alunas, iniciou as aulas em outubro e depois de três meses de capacitação já estarão aptas para o trabalho como eletricistas de distribuição. Uma das alunas é Edna Lustosa que está gostando do desafio de aprender mais sobre uma profissão até então dominada pelo público masculino. “Eu me sinto desafiada e quero muito trabalhar nessa área. Estou aqui para mostrar que mulher pode ser o que ela quiser”, declara. Segundo a consultora de RH da Energisa, Silvana Santos, a iniciativa de promover o curso também para mulheres visa quebrar o paradigma de que o setor energético é voltado apenas para homens, promovendo cada vez mais a presença feminina no mercado de trabalho. “Temos muitas oportunidades. O curso é apenas o primeiro passo para o ingresso no setor elétrico que está em expansão”, conclui.

TRÊS ANOS DEPOIS, A BANDA DO VAI QUEM QUER VOLTA ÀS RUAS NO CARNAVAL DE PORTO VELHO. JÁ TEM DATA AGENDADA

Dois anos do ápice da pandemia, sem a Banda do Vai Quem Quer. Nem 2020 e nem 2021. Neste ano, pela terceira vez seguida, nada de desfile. Os milhares e milhares de apaixonados pela maior banda da região norte, que sacudiu o carnaval de Rondônia, desde 1981 (portanto, há 41 anos).  Apenas durante a trágica pandemia a Banda não correu pelas principais avenidas e ruas da Capital, arrastando consigo multidões poucas vezes vistas, em tal tamanho, em qualquer evento público da história de Porto Velho. Pois em 18 de fevereiro do ano que vem, ou seja, daqui a cerca de 65 dias, a Banda volta com toda a sua grandeza, sua beleza e com mais de 100 mil carnavalescos. A presidente da banda, Siça Andrade, confirmou a nova data, A Banda, como sempre fez, sairá da concentração na Praça das Três Caixas D’água, no sábado – 18 de fevereiro – a partir das quatro da tarde e a festa só terminará muito tarde da noite. Ou seja, depois de três anos sob castigo de uma das maiores pandemias que já assolaram o mundo todo, a grande Banda do Manelão, da Siça Andrade, sua filha; da jornalista Yale Dantas, do também saudoso Silvio Santos, o Zé Katraca e tantos mais, vai voltar a encantar a maior cidade de Rondônia. Ainda bem que a vida começa a voltar ao normal...

CONFÚCIO DEFENDE ONGS E CRITICA COLEGAS DE SENADO QUE “BATEM PESADO NESSAS ENTIDADES”

O senador Confúcio Moura está mesmo ligado a algumas teses que são parte do discurso da esquerda brasileira, contrariando, aliás, o eleitorado do seu Estado, que em sua maioria (mais de 70 por cento) é conservadora. Numa publicação em seu blog, nesta semana, Confúcio defendeu o papel das ONGs no país, coisa que o outro lado da moeda política discorda radicalmente. Confúcio afirma que “acho simplesmente espetacular o papel das Organizações Sociais, em todo o mundo”. E prosseguiu: “são as entidades criadas pela sociedade civil (pessoas) com o objetivo de promoção de uma atividade relevante para as comunidades. E não tem nada de governo nelas”. Depois de lembrar da sua infância no interior de Goiás, quando organizações sociais ajudavam a sociedade, Confúcio ainda destacou que “hoje em dia, vejo grandes organizações sociais no mundo inteiro, defendendo as mais variadas causas e no Brasil, durante a pandemia, estas organizações tiveram papéis indispensáveis, na captação de recursos para cestas básicas e socorros aos desvalidos”, Por fim, o senador e ex-governador ironiza quem critica as ações das ONGs no país. “Vejo, no Senado, alguns colegas baterem pesado nestas entidades, como se fossem entreguistas, principalmente aquelas que se devotam às causas ambientais e na defesa dos povos indígenas.  Fico calado, só ouvindo no pensamento e dizendo: perdoai, porque não sabem o que falam e nem fazem!”. Por fim, Confúcio diz que “há sim, aqui e ali, desmando e aproveitamento indevido, mas isso é da minoria”, concluiu.

AGÊNCIA NACIONAL AUMENTA PREÇO DA CONTA DE ENERGIA EM QUATRO VEZES MAIS DO QUE A INFLAÇÃO DO ANO

A Energisa não tem nada a ver com o aumento de 20 por cento nas contas de energia elétrica, decidido e determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, assim como os donos de postos de combustíveis não podem ser condenados pelos consumidores, quando a Petrobras determina aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e dos demais derivados de petróleo. As distribuidoras (repete-se os exemplos da Energisa e dos postos), apenas repassam, às vezes a contragosto, os valores que são obrigados a cobrar, por decisão que vem de cima para baixo. No caso do pesado reajuste na conta de consumo de energia, a Aneel tenta explicar que o fator mais importante, o que mais impactou na sua decisão, foi recuperar as perdas do setor, devido aquilo que ela chama de “escassez hídrica”, o que, traduzindo para o bom Português, significa que houve pouca água nos reservatórios do país. O que para Rondônia, aliás, soa como um absurdo, porque a tal “escassez hídrica” nunca aconteceu por aqui. Há outros fatores que contribuíram para o reajuste, tenta explicar a Aneel, embora não consiga convencer os rondonienses de um aumento tão significativo nas suas contas de consumo de energia (acima de 20 por cento), quando a inflação no país está abaixo dos 5 por cento. Mas, claro, para a Aneel, isso é apenas um detalhe.

PERGUNTINHA

Você concorda com a decisão da Câmara Federal, atendendo pedido do novo governo, que criou projeto autorizando a flexibilização da Lei das Estatais, para que políticos como Aloízio Mercadante, no BNDES, possam ocupar o comando de tais empresas?