Governo diz que Fúria adota conduta populista, cita vídeo que viralizou e processa Cacoal por descumprimento de decreto
Para a Procuradoria Geral, prefeito quer satisfazer sentimento pessoal de permanecer na “zona de conforto”
Prefeito Adailton Furia / Foto: Extra de RondôniaDES
Numa ação civil pública de 44 páginas, o Governo do Estado de Rondônia ajuizou, nesta quinta-feira, 18, ação civil pública contra as atitudes do prefeito Adailton Fúria (PSD), no município de Cacoal.
O motivo: descumprimento do decreto estadual que determina o estado de calamidade pública por meio do decreto nº 25.859 de 6 de março de 2021, através de normas de distanciamento social.
Na ação, obtida pelo Extra de Rondônia, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) alega que há atualmente em Rondônia 166.931 casos confirmados da covid-19 e 3.415 mortes, e que os casos estão crescendo rapidamente.
Para o Estado, o prefeito além de não cumprir as medidas de distanciamento social, ainda incentiva a sua desobediência com discursos públicos afirmando que não vai impedir o funcionamento de comércio ou igrejas.
O processo pede que o juiz determine liminarmente que o prefeito obedeça ao decreto e notificação recomendatória, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por dia de descumprimento.
“Resta inequívoco a ausência de zelo com a saúde pública local e regional, o qual pretende, por outro lado, satisfazer sentimento pessoal de permanecer na ‘zona de conforto’ de não se inserir em qualquer condição de eventual indisposição com a opinião. No caso do Município de Cacoal e seu Prefeito, o que se viu foi exatamente o contrário, ou seja, a falta de comprometimento concreto dos requeridos com a elementar meta de diminuir, ou no mínimo, conter o avanço de uma doença que a cada semana já revelava claros sinais de alastramento no território do Município”, diz a PGE.
A ação, ainda, cita o vídeo que viralizou no início do mês, quando o empresário Luciano Hang, dono da Havan, concordou com as declarações de Fúria de não fechar o comercio (leia mais AQUI).
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Comentários
Esse desgovernador tem de explicar o que fez com os milhões enviados pelo Bolsonaro para combate ao vírus chinês em Rondônia. Engraçado que somente quem tem salário garantido todo mês é que defende o loucuradown.
Deixa o prefeito fazer o que ele quer. Abre tudo, comércio, igreja e tudo mais. Se der certo, beleza.
Não sou louco de dizer que a peste do covid 19 está incontrolável, mas também não sou idiota de achar que medida de distanciamento social por si só vai resolver o problema, aliás, nem mesmo a vacina resolverá. Vamos aos fatos: se distanciamento social resolvesse são Paulo já estaria livre do vírus. Não está, pelo contrário, agrava cada decreto de distanciamento. Fecha o comércio também não vai resolver, os exemplos estão aí para todo mundo ver. A filha de um amigo, que é enfermeira, contraiu o vírus em 2020, em 2021 tomou a vacina, mas contraiu o vírus essa semana. Então a vacina também não resolve. A questão é que não se faz prevenção, e o povo brasileiro é sem noção desde os tempos de Cabral, então não será essas medidas, que só causam ainda mais o imbróglio.
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